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Marcopolo (POMO4): lucro líquido de R$ 161,7 milhões no 3T23, aumento de 246,2%

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A Marcopolo registrou aumento de 246,2% (ou 3,46 vezes) no lucro líquido no terceiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 46,7 milhões para R$ 161,7 milhões.

De acordo com a empresa, o resultado foi afetado positivamente pelo melhor ambiente de mercado, com evolução do mix de vendas com o acréscimo de volumes de produtos de maior valor agregado, especialmente no segmento rodoviário, bem como pela recuperação de resultados das operações controladas localizadas no exterior.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 208,6 milhões, alta anual de 130,5%. Isso levou a uma elevação da margem Ebitda de 6,9 p.p. (pontos percentuais), para 12,9%.

Já o retorno sobre capital investido (ROIC) atingiu 14,4% no período, um aumento de 11,5 p.p. na base anual.

O lucro bruto atingiu R$ 371,5 milhões, com margem bruta de 23,0%.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 71,5 milhões no 3T23, ou 4,4% da receita líquida, enquanto no 3T22 essas despesas somaram R$ 62,0 milhões, 4,1% da receita líquida.

O resultado financeiro líquido do 3T23 foi negativo em R$ 15,0 milhões, ante um resultado negativo de R$ 20,1 milhões registrados no 3T22.

Produção da Marcopolo

A produção consolidada da Marcopolo foi de 3.000 unidades no 3T23. No Brasil, a produção atingiu 2.397 unidades, 32,7% inferior à do 3T22, enquanto no exterior a produção foi de 603 unidades, 16,4% superior às unidades produzidas no mesmo período do ano anterior.

Segundo relatório, produção do 3T23 foi afetada pela transição da motorização Euro 5 para tecnologia Euro 6 (Proconve 7), pelo menor volume de unidades exportadas, bem como pelo término das entregas direcionadas ao programa federal Caminho da Escola (1.221 unidades no 3T22 versus 67 unidades no 3T23).

A receita líquida somou R$ 1,614 bilhão no 3T23, incremento de 6,5% ante o 3T22, refletindo o incremento de volumes de rodoviários vendidos, tanto no Brasil como no exterior, especialmente com o crescimento das vendas dos modelos G8, bem como um melhor mix de vendas no Brasil, com maior exposição a ônibus rodoviários de maior valor agregado.

Dívida e Investimentos

Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 961,9 milhões, com uma alavancagem financeira, medida pela dívida líquida/Ebitda, de 0,4 vez em setembro de 2023.

A Marcopolo investiu R$ 35,6 milhões entre os meses de julho e setembro, um incremento de 27,1% em relação ao montante investido no mesmo período do ano passado.

Os resultados da Marcopolo (BOV:POMO3) e (BOV:POMO4) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 31/10/2023.

Teleconferência

Sofrendo com os impactos da falta de chassis no mercado, pandemia, variações cambiais e juros, a Marcopolo está confiante de que agora está em um momento mais favorável para recuperação de produção, de eficiência e de ramp-up.

CEO da empresa, André Vidal Armaganijan afirmou nesta quarta-feira (01) em teleconferência que a empresa está otimista com o crescimento de volumes de produção para o fim deste ano e para 2024. Às 13h35, a ação subia 1,72% a R$ 5,33.

“A companhia vem gradualmente consolidando um novo patamar de desempenho, superior aos melhores níveis históricos”, acrescentou José Antonio Valiati, diretor de Relações com Investidores.

Um dos entraves dos últimos anos, a maior disponibilidade de chassis no mercado voltou praticamente à normalidade, o que permite à empresa maior previsibilidade nas produções.

A Marcopolo registrou aumento de 246,2% (ou 3,46 vezes) no lucro líquido no terceiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 46,7 milhões para R$ 161,7 milhões.

Ainda que o melhor mix de vendas esteja retornando ao patamar pré-pandemia, a diretoria reconhece que a composição ideal ainda não foi atingido.

“Mas estamos na trajetória para buscar isso. Olhando a composição de destinação de vendas, o mix pode melhorar bastante. Exportações, por exemplo, representavam 25% da receita e hoje representam de 10% a 15%”, destacou Armaganijan.

O segmento de urbanos manteve relevância grande em receitas, mas os rodoviários retomaram o protagonismo. “Antes o rodoviário tinha uma maior parcela, vimos esse movimento quase voltando ao normal. Num futuro breve deve voltar a essa distribuição”, afirmou.

Marcopolo: exportações e mercado internacional

O aumento da receita da empresa reflete o incremento de volumes rodoviários do Brasil e do exterior, especialmente com crescimento das vendas dos modelos G8, bem como melhor mix de vendas no Brasil, com exposição a ônibus rodoviários de maior valor agregado.

A contribuição do câmbio e da queda dos juros no Brasil segue atrativa, na avaliação da Marcopolo. Com isso, a expectativa é de que os volumes exportados aumentem nos próximos trimestres.

O CEO destacou ainda a boa recuperação de volumes exportados no segmento rodoviário, impulsionado pela retomada do turismo regional. No segmento urbano, porém, os volumes seguem com ausência de grandes pacotes.

Grande parte dos resultados das operações internacionais vem de novos produtos, melhor gestão administrativa, repasse de preços devido ao aumento de custos e eficiência operacional. Segundo Armaganijan, a empresa começa a colher frutos desse trabalho.

“Operacionalmente, esse composto foi a razão do sucesso e pela qual acreditamos que essas operações vão continuar contribuindo para o resultado operacional da Marcopolo”, destacou

Questionada sobre possível expansão no mercado exterior, a diretoria afirmou que o foco agora não é esse, mas sim amadurecer os locais em que a Marcopolo atua.

Dividendos trimestrais

A Marcopolo está em processo de homologação do modelo elétrico Attivi em todas as regiões do país, enquanto são criadas as bases para esse mercado no país.

De acordo com o CEO, São Paulo é a primeira cidade que fala muito dessa inovação, mas há cidades como Curitiba, Porto Alegre e Vitória que já demonstraram forte interesse em renovar a frota e incluir os elétricos neste segmento. “Tem havido um movimento de compra de várias prefeituras do modelo elétrico Attivi”, destacou.

Sobre a política de dividendos, os diretores reafirmaram o compromisso de começar uma distribuição trimestral de proventos. “Isso volta pro nosso pipeline quando falamos de alocação de capital, disse o CEO.

Ao falar sobre os próximos passos da companhia, André Vidal Armaganijan destacou que o foco é modernizar e automatizar os processos das fábricas da empresa.

VISÃO DO MERCADO

XP Investimentos

Segundo a XP, embora os volumes de produção tenham permanecido estáveis na comparação com o trimestre anterior, o melhor mix de vendas da Marcopolo e os preços mais altos suportaram uma rentabilidade mais forte do que a esperada. A corretora reitera visão positiva e recomendação de compra para a Marcopolo.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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