O Índice Ibovespa operava com baixa de 0,1%, na casa dos 113 mil pontos, acompanhado a cautela exterior, em dia de agenda fraca e à espera do discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

O volume médio diário na Bovespa está em R$ 22,983 bilhões, o segundo menor do ano, acima apenas do de setembro, de R$ 22,4 bilhões. No acumulado do ano, o volume médio negociado na Bovespa está em R$ 25,095 bilhões por dia, 15,9% menor que o de 2022.

Nos Estados Unidos, as bolsas operam em baixa, Dow Jones -0,08%; S&P -0,80% e Nasdaq -1,49% é atribuída aos números da nuvem da controladora do Google, Alphabet, que prevalecem sobre os da Microsoft.

Outro fator é a força da economia americana, que ameaça o progresso com a inflação e poderia justificar um maior aperto da política. A despeito do aumento das taxas hipotecárias, as vendas de moradia apontaram hoje demanda robusta.

Os Treasuries, os rendimentos do Tesouro de 30 anos sobem 10 pb, para 5,04% (máxima de 5,06%), os da Note de 10 anos, a 4,91%, enquanto os das notas de dois anos cedem 4pb, para 5,07%. No câmbio, o dólar avança a R$ 5,0029 (+0,18%) ajudando, com os Treasuries, a puxar os juros futuros.

Destaques

As ações da Weg (WEGE3) caem mais de 8% e lidera as quedas no Ibovespa após a empresa reportar lucro de R$ 1,31 bilhão no 3TRI, recorde nominal para o período e alta anual de 13%, mas com queda de 4,1% ante o 2TRI. A desaceleração entre trimestres sequenciais, já prevista por grandes casas de análise, também aconteceu no Ebtida (-5,1%) e na receita operacional líquida (-1,2%). Para o BTG, os resultados mostram tendência de ganhos mais suaves, como já esperado, mas a desaceleração da receita foi maior do que o banco esperava. Analistas apontam que a queda de hoje pode estar pesando o anúncio de compra de 45% da alemã Bewind GmbH, ontem, em cenário de grande incerteza global.

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