Phillips 66 apresenta lucro abaixo do previsto, mas mostra forte desempenho operacional e plano de crescimento

Mesmo registrando um lucro por ação no terceiro trimestre de US$ 4,63, que ficou aquém das projeções em US$ 0,19, as ações da gigante de energia Phillips 66 (NYSE:PSX) ficaram estáveis durante as negociações de sexta-feira (27).

A Phillips 66 também é negociada na B3 através do ticker (BOV:P1SX34).

No período analisado, Phillips 66 reportou um fluxo de caixa operacional de US$ 2,7 bilhões. A taxa de utilização de seu petróleo bruto atingiu 95%, o índice mais alto desde 2019. Notadamente, o lucro antes de impostos no segmento de refino da companhia alcançou US$ 1,7 bilhão, representando uma elevação em relação ao valor de US$ 1,1 bilhão do trimestre anterior. O lucro pré-impostos de seu segmento Midstream também cresceu, indo de US$ 604 milhões para US$ 712 milhões.

Com foco em otimizar sua performance operacional e perseguir suas metas estratégicas, a PSX planeja capitalizar mais de US$ 3 bilhões em ativos não fundamentais. A visão é reverter, no mínimo, 50% de seu fluxo de caixa operacional aos seus investidores.

A empresa reajustou sua meta de distribuição para os acionistas, estipulando um valor entre US$ 13 bilhões e US$ 15 bilhões, e também estendeu sua previsão de crescimento do EBITDA ajustado para US$ 4 bilhões até 2025. Adicionando ao já anunciado plano de recompra de ações de US$ 3,1 bilhões, Phillips 66 teve um novo programa de recompra no valor de US$ 5 bilhões aprovado por seu Conselho.

Atualmente, a visão predominante no mercado é de uma compra moderada para as ações da Phillips 66. Após uma valorização de quase 11% em meio ano, o preço-alvo médio da PSX, definido em US$ 133, sinaliza um potencial de crescimento de 20,8%.