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Suzano: JPMorgan acredita na alta dos preços da celulose e eleva recomendação para compra, ação sobe

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O JPMorgan elevou recomendação para ações da Suzano de neutro para overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra), pois acredita que os preços da celulose atingiram o seu nível mais baixo neste ano e agora o potencial de queda é limitado. O banco havia cortado recomendação para o ativo em janeiro.

Dessa forma, o banco revisou para cima as estimativas de preços para o médio e longo prazo, além de classificar a Suzano (BOV:SUZB3) como a principal beneficiária da nova curva de preços, especialmente a médio prazo.

“O cenário de médio prazo para a celulose é mais convincente”, comentam analistas. “Após uma concentração de 3 mega projetos sendo implementados em um período de cerca de 18 meses, provavelmente veremos um período de pelo menos 3 a 4 anos sem nenhuma grande nova fábrica de celulose”.

De acordo com o relatório, a indústria ainda terá muito o que absorver, especialmente em 2024 e 2025, mas finalmente será visto um alívio posterior que deve permitir preços mais altos.

Além disso, o time de análise do JPMorgan vê escopo limitado para surpresas negativas, uma vez que demanda já é muito fraca na Europa e nos Estados Unidos e morna na China.

“A economia chinesa parece estar melhorando gradualmente e qualquer recuperação da demanda, especialmente na Europa, seria uma surpresa positiva”, explica JPMorgan.

Com base nisso, o banco ajustou suas projeções de preços da celulose para os anos seguintes, de US$ 575 a tonelada (t) em 2025 para US$ 700/t em 2028. Também aumentou sua previsão de longo prazo para US$ 550/t, de US$ 530/t. A justificativa para a melhoria é refletir os custos marginais mais altos decorrentes da inflação.

Suzano: antecipação do projeto Cerrado e valuation atrativo

Analistas também pontuam que o projeto Cerrado foi antecipado e está prestes a ser concluído. Com isso, segundo eles, os gastos de capital devem ser substancialmente reduzidos, afetando positivamente o fluxo de caixa livre no segundo semestre de 2024.

“A Suzano deve desfrutar de um crescimento substancial no volume de aproximadamente 21% até 2025, à medida que o projeto for sendo implementado”, destacam analistas.

Além disso, na avaliação do JPMorgan, a Suzano negocia a um valuation atrativo de 7,2 vezes Valor da Firma (EV)/Ebitda para 2024 e 6,1 vezes para 2025, com previsão de retornos de fluxo de caixa livre de 6,4% e 7,7% para os mesmos períodos.

Diante disso, o banco americano elevou preço de R$ 50 para R$ 69,50, o que implica em um potencial de alta de 28% em relação aos preços de mercado de segunda-feira.

Para a Klabin (BOV:KLBN11), a recomendação neutra foi mantida, com o preço-alvo sendo elevado de R$ 24 para R$ 27, ou alta de 13% ante o fechamento da véspera.

Informações Infomoney

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