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WEG: analistas esperam desaceleração e um resultado não tão forte da companhia

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Com resultados sólidos no primeiro semestre de 2023, analistas esperam desaceleração e um resultado não tão forte da sempre surpreendente WEG no terceiro trimestre. O balanço será divulgado na quarta-feira (25), antes da abertura do mercado, e a expectativa de analistas é que o nome siga apresentando bom desempenho, mas estável, enquanto consideram que é o momento para visão mais cautelosa.

“Visão conservadora para o setor está mantida”, aponta o Itaú BBA em relatório ao traçar um paralelo sobre a japonesa Nidec, concorrente da WEG (BOV:WEGE3) especialmente na divisão de produtos industriais que divulgou seus resultados com desaceleração mostrando desaceleração das margens, e a brasileira.

Por outro lado, em outro relatório, os analistas do BBA recomendaram que investidores reduzam suas posições vendidas em ações. Segundo eles, que mantêm uma visão mais cautelosa para o médio prazo, cálculos apontam para uma desaceleração apenas moderada na receita e nas margens este trimestre.

“Em combinação com um mercado cada vez mais avesso ao risco – investidores em busca de proteção – e uma ação possivelmente sobrevendida… isto poderá traduzir-se numa recuperação a curto prazo se os resultados forem bons”, afirmaram.

As ações da companhia subiam 3,19%, a R$ 34,98, às 13h40 (horário de Brasília) desta terça-feira (24). No ano, o papel apresenta queda de cerca de 8%.

Neutralidade e estabilidade nos lucros

O banco avalia que é possível que os resultados da companhia não apresentem tendência de queda, mas sim de manutenção da estabilidade nos lucros.

“Visualizamos um cenário de lucratividade estável para 2024, com desaceleração das receitas, margens em queda e aumento na taxa de impostos. No entanto, observamos que os resultados do 3T23 da WEG ainda podem não apresentar uma tendência de queda; um cenário de lucratividade estável parece mais provável”, considera. O BBA recomenda o papel como neutro, com preço-alvo de R$ 46,00, “não somos compradores da WEG neste momento (mas continuamos entusiastas da história)”, reforça.

Em sua visão, é possível considerar uma recuperação de curto prazo se os resultados que serão divulgados do terceiro trimestre ultrapassarem as expectativas do mercado, tanto em termos absolutos quanto em termos de qualidade.

Essa não é, contudo, a aposta principal do BBA. “Para o terceiro trimestre de 2023, nosso rastreador aponta para uma desaceleração anual na receita (sem crescimento em relação ao trimestre anterior)”, considera. O banco destaca que as tendências seguem negativas para os próximos 12 meses.

O Itaú BBA estima receita líquida de R$ 8,348 bilhões no período, com resultado operacional medido pelo Ebitda de R$ 1,827 bilhão e lucro líquido de R$ 1,368 bilhã. A margem Ebitda deve ser de 21,9%.

As projeções da XP são similares e avaliam que é possível que as receitas continuem a melhorar, em especial sustentadas por demanda estáveis em alguns ambos, como equipamentos elétricos industriais, e a forte distribuição e transmissão na América do Norte. Esses fatores compensariam a queda na demanda pela chamada Geração Distribuída, no Brasil.

“No entanto, no que diz respeito à lucratividade, esperamos que as margens comecem a desacelerar à medida que os produtos de ciclo longo gradualmente refletem a queda dos preços das matérias-primas”, afirma a XP. Nesse sentido, a corretora aponta que é possível que a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) contraia 0,8 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (o que representaria uma queda de 3% em relação ao ano anterior).

Ainda assim, o research da XP avalia que é possível esperar um “resultado final estável em relação ao trimestre anterior, de R$ 1,4 bilhão”. O número representaria 18% de avanço em relação ao ano anterior. Ainda que haja desconfianças com a desaceleração, a corretora aguarda estabilidade, em especial após pico de lucros no segundo trimestre.

A XP tem recomendação neutra para o papel, com preço-alvo de R$ 40,00.

A expectativa por neutralidade também está presente na análise da Genial, que considera que é provável que a WEG traga um “trimestre com receitas praticamente estáveis e com o bom desempenho dos negócios de motores e transformadores na América do Norte se contrapondo à menor concentração de entregas de projetos de ciclo longo de geração na Alemanha”.

A Genial entende que as margens deverão seguir elevadas no trimestre e, com um cenário de insumos muito inferior ao visto em 2022, é possível esperar que nome consiga maior rentabilidade em seus contratos. Outro ponto destacado na análise foi a compra da Regal Rexnord, a maior aquisição realizada pela WEG.

Vista como positiva desde seu anúncio, a compra também pode contribuir para melhores resultados agora e nos próximos trimestres, na avaliação da corretora.

“A nova aquisição também deve se mostrar positiva no ponto de vista de rentabilidade, visto que a Regal Reportou margem de 9,5% no ano de 2022 no segmento de motores, ligeiramente abaixo dos níveis da WEG, que possui margens girando em torno de 18,5% historicamente”, entende.

A Genial considera, ainda, que o câmbio não deve trazer muito impacto para nome neste momento e que nome é negociado muito abaixo da média. A recomendação da Genial para a WEG é de compra com preço-alvo de R$ 47,50, ou upside de 40%.

Informações Infomoney

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