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Banco Pan (BPAN4): lucro líquido ajustado de R$ 198 milhões no 3T23, aumento de 2,6%

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O Banco Pan reportou lucro líquido ajustado de R$ 198 milhões no terceiro trimestre deste ano, um desempenho 2,6% superior ao registrado no terceiro trimestre de 2022, informou a companhia.

A margem financeira líquida gerencial atingiu R$ 1,889 bilhão, comparado aos R$ 1,928 bilhão do 3T22.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de 11,5% no terceiro trimestre de 2023.

O índice de inadimplência de 90 dias atingiu 7,9% no terceiro trimestre de 2023, um recuo de 0,1 p.p. frente ao segundo trimestre deste ano.

Já a despesa líquida de provisão de créditos totalizou R$ 450 milhões no 3T23, frente aos R$ 488 milhões do 3T22.

As despesas administrativas e de pessoal totalizaram R$ 643 milhões no 3T23, frente aos R$ 613 milhões no 3T22.

As despesas com originação somaram R$ 445 milhões ao final do trimestre frente aos R$ 491 milhões do 3T23 e aos R$ 505 milhões do 2T22, acompanhando os volumes de originação.

Já a carteira de crédito total cresceu 3% no terceiro trimestre de 2023, para R$ 39,151 bilhões.

A captação de recursos totalizou R$ 37,1 bilhões no terceiro trimestre.

O patrimônio líquido consolidado do Pan totalizou R$ 8,006 bilhões no 3T23, frente aos R$ 7,792 bilhões no 3T22.

Os resultados da Banco PAN (BOV:BPAN4) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 01/11/2023.

Teleconferência

Durante uma teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre, o presidente do Banco Pan, Carlos Eduardo Guimarães, expressou ceticismo em relação ao sistema de crédito rotativo. Ele ressaltou que muitos clientes enfrentam dificuldades para compreender plenamente esse tipo de produto. Segundo suas palavras,

“Independente da discussão sobre o rotativo que está tendo no mercado, nós aqui no Pan não acreditamos no rotativo e estamos construindo um produto com quase nada de rotativo e que ajude o cliente a entender o que ele tem de parcelas a pagar lá na frente”, afirmou em teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre.

. Segundo Guimarães, o Pan não deixou de fazer cartões, mas “reduziu fortemente nos últimos dois anos”. “Agora, estamos preparados para retomar de maneira conservadora”.

“Apesar do cartão para nosso público-alvo, por si só, não ser um negócio com uma rentabilidade elevada, é uma importante fonte para engajar os clientes”, explicou a analistas.

“A gente precisa ser bem assertivo no crédito e também na venda de financiamento dentro do cartão de crédito, como o parcelado.”

O CEO afirmou que o terceiro trimestre foi um piso em emissões de cartões. “Daqui será para cima, vamos retomar o crescimento, mas de maneira conservadora”, disse.

“Queremos ter uma pegada mais aspiracional, uma marca mais ‘cool’, atingindo também parte da classe B.”

“Esperamos uma evolução da rentabilidade porque as safras recentes de originação estão melhores, além do fato de que todo esse movimento cíclico de crédito mais duro que a gente viveu em 2022 e 2023, toda aquela inadimplência maior, vem sendo digerida no nosso balanço”, afirmou.

“As safras recentes estão com indicadores de inadimplência e margens melhores, com uma leve tendência de queda.”

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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