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BRF (BRFS3): prejuízo líquido de R$ 262 milhões no 3T23

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A BRF registrou prejuízo líquido de R$ 262 milhões no terceiro trimestre deste ano. O número representa uma alta de 91,2% ante o prejuízo de R$ 137 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

A receita líquida de julho a setembro de 2023 foi de R$ 13,8 bilhões, queda de 1,78% ante igual intervalo de 2022. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,2 bilhão, queda de 13% na mesma base de comparação, atingindo uma margem gerencial de 9%. No cômputo, estão desconsiderados os efeitos da hiperinflação na Turquia, segundo a BRF, em seu release de resultados financeiros.

Ainda conforme a companhia, houve redução significativa diante dos resultados registrados no primeiro e no segundo trimestres de 2023. Para o terceiro trimestre, o resultado foi impulsionado pela evolução da rentabilidade do portfólio de processados da companhia no Brasil e pela queda dos custos dos grãos consumidos pela empresa. O CEO da empresa, Miguel Gularte, afirmou que o resultado “traz confiança para a geração de lucro em 2024”.

A geração de caixa operacional no terceiro trimestre de 2023 foi de R$ 923 milhões, o que resultou em um consumo de caixa livre de R$ 21 milhões. “Este é o melhor fluxo de caixa do ano corrente”, afirmou Gularte.

Os resultados da BRF (BOV:BRFS3) referente suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 13/11/2023.

VISÃO DO MERCADO

XP

“A BRF reportou um trimestre sólido. com um balanço mais leve em função do follow on, levando a um fluxo livre de caixa acima de nossas estimativas – com consumo de R$ 21 milhões, significativamente inferior à nossa previsão de consumo de caixa de R$ 1,3 bilhão”, expõe a XP, citando o aporte que a Marfrig fez em parceria com a Salic, fundo de investimento em agropecuária da Arábia Saudita, na BRF.

Do lado operacional, o preço ainda pressionado do frango foi contrabalançado pelos menores gastos com ração.

Santander

“As margens expandiram cerca de 50 pontos base trimestralmente para aproximadamente 8,7%, devido aos custos de grãos e ao programa de eficiência, BRF+. Por outro lado, preços mais baixos limitaram a expansão da margem”, expõe o Santander.

Itaú BBA

Na divisão Brasil, o Ebitda de R$ 778 milhões e a margem de 11,9% vieram em linha com as projeções do BBA.

“Os resultados da BRF na operação brasileira estiveram amplamente em linha com nossas expectativas. Os volumes foram sólidos no trimestre, mas a receita consolidada teve dificuldades devido ao excesso de oferta doméstica que seguiu a proibição japonesa de importações de certos estados brasileiros”, explicam.

Já a divisão internacional, por outro lado, frustrou por conta do excesso de oferta. Os maiores volumes não foram suficientes para segurar a queda de 18.8% do preço médio do quilo de frango no ano e a receita líquida caiu 7,9% na mesma base, para R$ 6,02 bilhões.

“Os preços de exportação caíram trimestralmente, e a dinâmica global de excesso de oferta pesou novamente nos resultados. O Ebitda ajustado, de R$ 251 milhões, ficou 9% abaixo da nossa previsão, implicando uma falha na margem de Ebitda de 90 pontos base, em 4,2%”, expõe o BBA.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters e TC

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