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BRF decide encerrar processo de venda da operação pet food

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A BRF decidiu manter sua divisão de alimentos para animais de estimação, tendo encerrado o processo competitivo de venda que havia sido anunciado em fevereiro.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:BRFS3) nesta segunda-feira (13).

Em comunicado, a BRF afirmou que seguirá impulsionando o crescimento do segmento de “pet food” aumentando a distribuição no canal especializado, fortalecendo a estratégia de marcas focadas por segmento e canal, consolidando as capturas da integração já realizada e avançando na estratégia de expansão das exportações.

A companhia afirma ocupar a terceira posição no mercado pet food no Brasil e líder em rações “super premium natural”.

VISÃO DO MERCADO

A BRF anunciou nesta segunda-feira (13) que desistiu de vender sua divisão de alimentos para animais de estimação, mas as ações pouco reagiram – por volta das 12h (horário de Brasília), os papéis ordinários da companhia caíam apenas 0,33%, a R$ 12,11.

O movimento contrário foi visto quando a companhia anunciou, em março deste ano, a operação de venda. Os papéis da BRF, na ocasião, chegaram a subir mais de 5%, com investidores criando certa expectativa quanto à desalavancagem da companhia.

A questão, para o time do Bradesco BBI, é que a empresa do setor de proteínas já vinha dando indicações de que o negócio não sairia do papel.

“A imprensa local brasileira já vinha reportando desde setembro que a BRF poderia potencialmente desistir do processo de venda de seu negócio de alimentos para pets. Assim, acreditamos que os investidores em grande parte já consideraram este evento em seus cálculos”, explicam.

“Essa decisão de não prosseguir com a venda pode ser porque a BRF não recebeu ofertas que estejam de acordo com sua avaliação-alvo, o que mostraria que a empresa está comprometida com sua disciplina financeira e não precisa liquidar ativos a avaliações não atrativas para levantar capital”, completam os analistas.

A Nestlé chegou a ofertar R$ 1,7 bilhão pelo ativo e foi noticiado que havia, ao menos, outro cinco interessados.

No começo do ano a situação da BRF era diferente, com analistas destacando, constantemente, a alavancagem da empresa como um problema.

No entanto, de lá para cá, alguns eventos aconteceram. A BRF recebeu um aporte de R$ 4,5 bilhões da Marfrig e do fundo saudita Salic (Saudi Agricultural and Livestock Investment Company, na sigla em inglês), o que melhorou a sua situação de caixa.

O Bradesco BBI tem recomendação outpeform (acima da média do mercado, equivalente à compra) para as ações ordinárias da BRF, com alvo em R$ 17.

Informações Reuters

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