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Dexco (DXCO3): lucro líquido recorrente de R$ 94,8 milhões no 3T23, piora de 41,8%; ações caem

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A Dexco (antiga Duratex) reportou lucro liquido recorrente de 94,806 milhões no terceiro trimestre de 2023, piora de 41,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro atribuído  foi de R$ 297,3 milhões no terceiro trimestre de 2023, avanço de 93% sobre o valor reportado no mesmo período do ano passado. O lucro líquido consolidado cresceu 97,3%, para R$ 304,1 milhões.

A companhia atribuiu o resultado recorrente à deterioração do resultado operacional, com ROE recorrente de 6,0%, queda no seu total de 41,8% versus 3T22.

Contudo, em decorrência da melhora de resultado financeiro apresentou uma evolução de 6,0% se comparado com o trimestre imediatamente anterior.

A Dexco destacou que o resultado via equivalência patrimonial advindo da operação da LD Celulose é ajustado no Lucro Líquido Recorrente da Companhia. Se somados os efeitos desta operação, o Lucro Líquido Recorrente Pró-Forma foi de R$ 152,2 milhões no trimestre, queda de 14,7% em relação ao 3T22 e 13,9% do 2T23.

A receita líquida consolidada da companhia foi de RS 1,7682 bilhão no trimestre, queda de 18,2% quando comparado ao mesmo período de 2022.

A deterioração dos mercados em que Dexco atua impactou negativamente o volume de vendas da companhia. Além disso, a implementação planejada do SAP 4/Hana nas Divisões Madeira e Metais e Louças, exigiu ajustes operacionais no início do trimestre, o que comprometeu a expedição dos volumes neste período.

Diante disto, a equalização das operações ao longo de agosto e setembro, não foram suficientes para compensar estes efeitos, que levaram à queda anual
da receita líquida, explicou a empresa.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente caiu 30,7% no período, para R$ 287,9 milhões, na mesma base de comparação.

No acumulado do ano, a companhia registrou lucro liquido de R$ 615,8 milhões, alta de 12,6% ante o mesmo período do ano anterior.

Os resultados da Dexco (BOV:DXCO3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 08/11/2023.

VISÃO DO MERCADO

Goldman Sachs

Já as divisões Deca e Cerâmica continuam passando por uma recuperação, mas como o Goldman projetava, isso requer decisões difíceis e caras (por exemplo, ganho de participação de mercado através de cortes de preços e melhoria industrial através da descontinuação de ativos) em condições de mercado desafiadoras, de modo que o Ebitda consolidado para as divisões continuam próximas de zero. O nível de despesas pontuais chamou também a atenção. Já o projeto LD da Dexco foi uma surpresa positiva com uma boa impressão de custos.

O Goldman tem recomendação neutra para o papel, mas observa risco negativo decorrente da pressão contínua do fluxo de caixa livre relacionada à recuperação dos negócios, investimentos elevados e condições macroeconômicas desafiadoras contínuas. “Do lado positivo, a melhoria mais rápida do que o esperado na Deca e na Ceramic Tiles é uma fonte potencial de surpresa positiva”, avalia.

JPMorgan

Analistas do JPMorgan consideraram o balanço negativo, afirmando esperar uma revisão para baixo nas projeções de mercado para a companhia.

O Goldman Sachs também apontou os números como fracos. “Apesar de alguns sinais de melhoria sequencial do mercado para o importante segmento de madeira, a ausência de vendas de toras no trimestre levou a um Ebitda de 16% abaixo em relação às nossas estimativas. Entendemos que a produção de painéis melhorou e levou a uma menor quantidade de toras disponíveis para venda, mas a melhoria foi apenas marginal e ficamos surpresos que a empresa não monetizou o excesso de madeira no trimestre”, apontou.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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