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O dólar acompanhou a correção técnica vista nos demais mercados nesta quarta-feira e fechou em alta perante o real, após cinco sessões seguidas em baixa. Investidores não esconderam a decepção com o fato de Jerome Powell não ter falado sobre política monetária hoje, mas praticamente ignoraram o alerta da diretora do Fed Lisa Cook, de que novas altas de juros podem ser necessárias diante de possíveis choques econômicos.
De toda forma, o mercado segue acreditando que o Fed encerrou seu ciclo de aperto monetário e pode começar o afrouxamento em maio de 2024, após os dados mais fracos de emprego divulgados na semana passada afastarem um dos principais riscos para a inflação americana. Por aqui, o mercado monitora a votação da reforma tributária no Senado.
O risco fiscal continua sendo alvo de atenção, com a piora do resultado do setor público consolidado em setembro. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, alertou hoje, durante um evento em Nova York, que o custo para o governo de mudar a meta fiscal de 2024 seria maior do que o benefício gerado, devido ao aumento de incerteza decorrente de uma revisão.
O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, a R$ 4,9071, após oscilar entre R$ 4,8720 e R$ 4,9170. Às 17h06, o dólar futuro para dezembro subia 0,76%, para R$ 4,9195. Lá fora, o índice DXY subia 0,04%, para 105,583 pontos. O euro ganhava 0,04%, para US$ 1,0703. E a libra caía 0,15%, a US$ 1,2283.
