
Moeda testa suportes importantes após falhar na quebra dos 5.500, enquanto o mercado monitora fluxo estrangeiro, juros globais e sinalizações do Fed.
O Dólar Futuro (BMF:WDOF26) | (BMF:DOLF26) iniciou a sessão desta quinta-feira (11/12) em queda consistente, recuando para a faixa de 5.456,00 por volta das 10h30, em um movimento que anulou a tentativa de alta registrada na abertura. A moeda chegou a tocar os 5.500 pontos nos primeiros minutos do pregão, mas a falta de continuidade compradora revelou novamente a predominância da força vendedora, alinhada ao cenário macroeconômico que ainda favorece moedas emergentes.
Os investidores acompanharam com atenção o comportamento dos candles das últimas sessões, que mostraram uma tentativa de recuperação após o teste da região de 5.327 na semana passada. Apesar de alguns sinais de pullback, o dólar encontrou forte resistência técnica entre 5.515 e 5.520, faixas que se consolidaram como barreiras para qualquer retomada estrutural de alta.
Com o movimento desta manhã, o ativo reforça o padrão observado no gráfico de 60 minutos, onde a tendência permanece lateral, refletindo um equilíbrio ainda instável. Já nos tempos gráficos mais curtos, como 15 e 5 minutos, a tendência segue de alta, consequência da volatilidade da abertura e do fluxo de estrangeiros. No entanto, esses sinais de curtíssimo prazo não têm conseguido se sustentar ao longo do dia.
A região de 5.497, correspondente ao fechamento anterior, também se tornou um divisor importante. A incapacidade do ativo de se manter acima desta faixa demonstra que os compradores ainda não recuperaram o controle. A pressão vendedora ganha intensidade sempre que o preço se aproxima dos 5.500 pontos, evidenciando a presença de players defendendo o topo do canal.
Caso o dólar perca de forma consistente o suporte de 5.450, abre-se caminho para a região de 5.430, um dos níveis mais sensíveis do gráfico no curto prazo. A quebra desse patamar pode acelerar o movimento vendedor em direção à faixa de 5.410 e, posteriormente, 5.327 — região que representou o último fundo relevante e ponto de defesa dos comprados de médio prazo.
Por outro lado, para que haja qualquer retomada intradiária, o ativo precisa recuperar primeiro os 5.470 e, em seguida, reconquistar os 5.497. Apenas um rompimento firme dos 5.510 poderia atrair novos compradores e reacender a disputa nos níveis superiores. A partir daí, faixas como 5.520 e 5.540 voltariam ao radar, com objetivo mais estendido em 5.550.
No cenário macroeconômico, o corte do juro pelo Federal Reserve e a manutenção da Selic em 15% continuaram a reforçar o diferencial de juros favorável ao Brasil, beneficiando operações de carry trade. Essa configuração tende a manter o dólar pressionado e fortalece o real, especialmente quando há fluxo estrangeiro positivo para renda fixa.
A volatilidade observada nesta quinta-feira também reflete o aumento do volume de negociações no contrato, principalmente após o mercado interpretar que o ambiente internacional segue mais favorável a ativos emergentes. Apesar disso, incertezas quanto à velocidade dos próximos cortes do Fed ainda adicionam cautela ao mercado global.
Para o restante do pregão, os investidores devem observar se o dólar será capaz de manter suporte acima de 5.450. Caso isso não ocorra, o movimento vendedor pode acelerar. Já para quem opera a favor da tendência de curtíssimo prazo, uma recuperação acima de 5.470 ainda oferece oportunidades, mas com risco elevado devido à pressão dominante.
No médio prazo, o ativo segue aprisionado entre 5.30 e 5.55, um grande corredor de consolidação que tende a se manter até que algum fator macroeconômico rompa essa estabilidade. Enquanto permanecer abaixo de 5.520, o dólar futuro continuará exibindo viés lateral a baixista, com investidores se posicionando de forma mais defensiva.
Com compradores e vendedores disputando cada movimento do intraday, a quinta-feira promete ser marcada por forte volatilidade e oportunidades pontuais. A atenção do mercado recai sobre o comportamento dos principais suportes e resistências, que devem guiar a dinâmica do preço até o fechamento e influenciar o posicionamento para o pregão de sexta-feira.
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