O Ibovespa iniciou a sessão desta segunda-feira em alta. O clima de maior apetite ao risco segue predominando sobre a bolsa, em meio à expectativa de que o Federal Reserve interrompa a alta de juros nos Estados Unidos. Na cena local, em dia de agenda esvaziada, as atenções são voltadas para declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do BTG.

Perto das 10h20, o Ibovespa avançava 0,41%, aos 118.646 pontos. Caso esse ritmo seja mantido, o volume deve chegar a R$10,4 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.

No exterior, as bolsas seguem o movimento de alta visto na última sexta-feira, após o relatório de emprego não agrícola, o Payroll, mostrar a criação de menos vagas de trabalho do que o esperado. Isso reforça a tese de uma economia mais fraca e, portanto, de que os juros não serão mais elevados, com o ciclo de aperto monetário mais próximo do fim.

Investidores ficaram de olho ainda nas declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participou nesta manhã do evento Macro Day, do BTG Pactual. Haddad disse que a arrecadação federal não deve aumentar nem 1% neste ano, porém o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 3%. Além disso, para ele, a dificuldade de aumentar receitas é uma consequência de decisões tomadas no passado.

Entre as ações, os destaques positivos eram das ON e PN da Petrobras e as ON da Vale, que avançavam 0,70%, 0,62% e 0,28%, respectivamente, e eram as maiores contribuidoras por pontos do Ibovespa.

Já as ON da BB Seguridade, da Magazine Luiza e as PNA da Braskem ganhavam 1,59%, 2,01%, e 1,42%, nesta ordem, nos destaques percentuais positivos.

Na ponta oposta, entre as maiores quedas percentuais, destaque para as ON da CVC, do Pão de Açúcar e da YDUQS, que recuavam 4,31%, 1,04% e 1,03%, respectivamente.

As negociações na B3 terão o horário estendido a partir de hoje para se adequar ao fim do horário de verão nos EUA. Com isso, a abertura do mercado permanece às 10h, mas o fechamento passará de 17h para 18h.