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Resultados financeiros da Apple: Crescimento em Serviços destaca-se em meio à queda das vendas de hardware

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Na última quinta-feira (2), a gigante tecnológica Apple (NASDAQ:AAPL) anunciou seus resultados financeiros para o último trimestre fiscal, que evidenciaram um desempenho superior ao antecipado pelos especialistas do mercado em termos de vendas e lucro por ação. Apesar disso, foi notável o decréscimo nas vendas gerais, marcando o quarto trimestre seguido de retração. Observou-se um declínio particularmente acentuado nos negócios de hardware, exceto no que tange ao iPhone, com quedas notáveis nas vendas de iPads e Macs.

Contra essa maré, a divisão de serviços online da empresa mostrou vigor, registrando um aumento de 16% – um índice mais robusto do que as previsões – como um contrapeso à performance menos favorável das vendas de hardware.

Apesar dos números divulgados, as ações da empresa sofreram um recuo modesto de menos de 1% após o fechamento do mercado.

A Apple também é negociada na B3 através do ticker (BOV:AAPL34).

No detalhamento dos números, a Apple superou as expectativas da LSEG em vários indicadores-chave:

  • Lucro por Ação (EPS): US$ 1,46, superando os US$ 1,39 esperados.
  • Receita Total: US$ 89,50 bilhões, acima dos US$ 89,28 bilhões previstos.
  • Receita com iPhone: US$ 43,81 bilhões, em linha com as expectativas.
  • Receita com Mac: US$ 7,61 bilhões, não atingindo os US$ 8,63 bilhões esperados.
  • Receita com iPad: US$ 6,44 bilhões, acima dos US$ 6,07 bilhões projetados.
  • Receita com Wearables: US$ 9,32 bilhões, ligeiramente abaixo dos US$ 9,43 bilhões antecipados.
  • Receita de Serviços: US$ 22,31 bilhões, ultrapassando os US$ 21,35 bilhões esperados.
  • Margem Bruta: 45,2%, excedendo a previsão de 44,5%.

Embora a Apple não tenha fornecido uma perspectiva formal para o futuro, Luca Maestri, o Diretor Financeiro, compartilhou alguns insights durante a revelação dos resultados. Para o próximo trimestre de dezembro, os analistas estão prevendo receitas na casa dos US$ 122,98 bilhões, o que apontaria para uma retomada no crescimento anual no período mais lucrativo para a empresa. O lucro líquido foi de US$ 22,96 bilhões, contra US$ 20,72 bilhões em lucro líquido de um ano atrás.

No acumulado anual, a Apple fechou com US$ 383,29 bilhões em vendas, o que representa uma leve redução de cerca de 3% em comparação ao ano fiscal anterior. Especificamente no trimestre de setembro, a receita teve uma diminuição inferior a 1%.

As vendas do iPhone se alinharam com as projeções de Wall Street, com um crescimento superior a 2% em relação ao ano anterior, destacando-se como a única categoria de hardware da Apple a registrar expansão no trimestre, que incluiu apenas uma semana de vendas do novo iPhone 15.

O CEO da Apple, Tim Cook enfatizou o sucesso inicial do iPhone 15 em comparação com o desempenho do iPhone 14 no mesmo período do ano anterior, destacando a alta demanda pelos modelos Pro e Pro Max, de acordo com a CNBC.

As linhas de produtos Mac e iPad, por outro lado, enfrentaram dificuldades. Maestri já havia previsto uma retração de dois dígitos nestes segmentos, e as vendas de Mac efetivamente frustraram as expectativas, com uma redução significativa de quase 34% em relação ao ano anterior. Apesar de um evento recente para lançamento dos novos MacBook Pro e iMac, que agora contam com os inovadores chips M3, tais produtos não foram incluídos no relatório do trimestre atual, mas sinalizam uma potencial recuperação nas vendas futuras.

A receita dos iPads também sofreu uma queda, diminuindo 10% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, e não houve anúncios de novos produtos antes do período de festas.

A divisão de serviços, contudo, foi uma área de destaque para a Apple, gerando US$ 22,31 bilhões em receitas e superando as previsões dos analistas. Este crescimento foi impulsionado por várias fontes de receita, incluindo assinaturas iCloud e Apple Music, além do lucrativo acordo com o Google para manter seu motor de busca como o padrão no Safari.

A base instalada de dispositivos da Apple alcançou números recordes, embora a empresa não tenha divulgado dados específicos. A expansão desta base é vista pelos analistas como um indicativo de crescimento contínuo para a divisão de serviços.

Em meio a desafios no mercado de computadores pessoais e uma competição crescente na Grande China, a Apple mantém uma posição financeira sólida, com US$ 162,1 bilhões em caixa e anúncio de pagamento de dividendos de 24 centavos por ação, além de um investimento substancial de US$ 25 bilhões em recompra de ações e dividendos durante o trimestre.

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