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Bom Dia ADVFN: Dados do Japão, Europa e Ata do Copom mexem com os mercados (19/12/2023)

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A terça-feira (19) é marcada por divulgações importantes no exterior e pela ata do Copom. Hoje, os investidores repercutem a manutenção dos juros negativos no Japão e a inflação medida pelo CPI na zona do euro, que veio dentro do esperado pelo mercado.

O ponto alto, porém, é a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, que cortou a Selic em mais 0,5 ponto percentual.

O Banco Central divulgou, às 8h, a ata do encontro na quarta-feira passada. O mercado fica especialmente atento porque o comunicado feito na semana passada adotou um tom mais cauteloso do que o esperado. O conservadorismo do texto surpreendeu porque veio em meio a um cenário de otimismo, com os investidores apostando em uma queda nos juros americanos mais cedo do que o esperado e os avanços da agenda econômica no Congresso.

Na ata, o Banco Central afirma que analisou vários cenários prospectivos, caracterizados por diferentes ambientes tanto no cenário doméstico como internacional e “optou por manter a comunicação recente”. A ata ainda reforçou que os membros concordaram unanimemente com a expectativa de cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões.

No documento, o Banco Central ainda afirmou que “percebe a necessidade de consolidar a inflação para a meta e a ancoragem das expectativas”. A autoridade monetária, porém, reconhceu que “houve progresso desinflacionário relevante, em linha com o antecipado”.

Mas não é só a ata do Copom que marca esta terça-feira (19). Na madrugada, os investidores repercutiram a decisão monetária do Japão. O BoJ manteve sua política monetária inalterada, o que confirmou as expectativas dos analistas de que a autoridade monetária só deve encerrar sua política de taxas de juros negativas no início do ano que vem.

O aumento, porém, é esperado por analistas. Isso porque a inflação japonesa vem permanecendo acima da meta de 2% ao ano há mais de um ano.

Além da Ásia, os investidores também olham para a Europa. A inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro veio em 2,4% em novembro. O indicador veio em linha com o esperado pelo mercado e pode trazer um certo ânimo, já que em outubro o índice era de 2,9%. Isso significa, portanto, que embora esteja alta, a inflação está desacelerando.

Isso pode animar os investidores quanto a uma antecipação dos corte nos juros por lá. O Banco Central Europeu (BCE), porém, tem sido bem cauteloso em seus comunicados. Na semana passada, quando decidiu manter os juros no mesmo patamar, Christine Lagarde, presidente do BCE, foi enfática ao afirmar que o início do ciclo de cortes não foi discutido.

Ainda assim, sinais de que a inflação possa estar respondendo bem ao aperto monetário já promovido pode trazer um certo otismismo.

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