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Orizon fecha parceria com ISWA e Global Methane para desenvolver estudo sobre Mecanismo de Mitigação do Metano

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Uma das principais empresas de resíduos sólidos do Brasil, referência no processo de transformação desses materiais, a Orizon anunciou, durante a COP28, uma parceria com a International Solid Waste Association (ISWA) e o Global Methane Hub para desenvolver estudo inédito sobre o Mecanismo de Mitigação do Metano (M3).

O acordo permitirá aprimorar metodologias e fomentar o mercado para o uso do novo atributo ambiental como alternativa eficaz no combate à tripla crise planetária: poluição, perda de biodiversidade e mudanças climáticas. Batizada de Triplo M, a iniciativa foi lançada durante o painel ‘Soluções Integradas de Gestão de Resíduos como instrumentos para manter a meta de 1,5°C’, realizado no dia (03) deste mês.

A proposta é que o novo atributo ambiental contribua para melhorar a qualidade do ar e das condições de saúde pública, além de conter o aquecimento global: “Com maior transparência e credibilidade, mais do que limitar o aumento da temperatura no curto prazo, o novo atributo ambiental ajudará a reforçar os investimentos em triagem, compostagem e na biodigestão direta em nossos ativos. Ou seja, investir nesse atributo significa um incentivo direto à transformação do resíduo em diferentes soluções sustentáveis para o mundo, desde a geração de energia e combustíveis renováveis a partir do biogás até os reciclados e fertilizantes orgânicos”, reflete Milton Pilão, CEO da Orizon (BOV:ORVR3).

Gás de efeito estufa de vida curta é responsável por cerca de 30% do aquecimento global, tendo um potencial de aquecimento global 86 vezes maior do que o dióxido de carbono quando considerado um período de 20 anos.

Os dados são da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. Para evitar em curto prazo que o aumento da temperatura global ultrapasse o limite de 1.5°C, é essencial realizar o melhor aproveitamento dos resíduos orgânicos, utilizando tecnologias de última geração para triagem, compostagem e biodigestão controlada.

Para o presidente da International Solid Waste Association (ISWA), Carlos Silva Filho, viabilizar um novo mercado é fundamental para o setor: “Se queremos alcançar a meta do Acordo de Paris de mantermos a temperatura global até no máximo 1.5°C, a descarbonização não é suficiente, precisamos priorizar a mitigação das emissões de metano.

Para tanto, a criação de um novo atributo ambiental e climático desse potente gás, com vistas a viabilizar um novo mercado, é a ação mais importante para o setor de resíduos no combate ao aquecimento global”, defende Carlos Silva Filho, da ISWA, que também é um dos 13 membros do Conselho Consultivo da ONU.

Impacto positivo

Mitigar o impacto dos gases de efeito estufa (GEEs) como metano terá também um impacto social positivo. Isso porque as comunidades do entorno serão parte ativa dos projetos a serem desenvolvidos no contexto do novo atributo ambiental. A Orizon continuará, portanto, contribuindo com o progresso social.

Além dos benefícios sociais, Pilão destaca a importância econômica do Mecanismo de Mitigação do Metano. Segundo o executivo, a iniciativa Triplo M funcionará como um mecanismo de incentivo a novas tecnologias que permitam aproveitar melhor o resíduo orgânico gerido pela Companhia.

“É fundamental contar com a tecnologia adequada para a captura do metano, além de infraestrutura global colaborativa para maximizar os benefícios. Somado a isso, é importante a parceria com políticas governamentais e acordos internacionais robustos para impulsionar as práticas sustentáveis locais e garantir o impacto positivo dos atributos ambientais nos grupos sociais mais vulneráveis”, conclui o CEO do Grupo Orizon.

Ainda de acordo com o levantamento preliminar da ISWA, em 2024, o novo atributo ambiental tem potencial de gerar mais de 195 bilhões de euros no mundo. E mais: em 2030 esses números podem chegar em 585 bilhões de euros para o mercado global. O cálculo considera o total de produção de biogás no mundo.

Presença Nacional

O Grupo Orizon tem no seu DNA o ESG, sendo responsável pela gestão de 16 HUBs de Transformação de Resíduos em 11 estados brasileiros que promovem a destinação ambientalmente correta de mais de 10 milhões de toneladas de resíduos por ano.

Os HUBs estão sendo preparados para a produção de biogás, biometano, energia elétrica renovável, promover a reciclagem com a separação de materiais que podem ser novamente utilizados pela indústria, produzir fertilizantes verdes e gerar créditos de carbono. Sobre o Grupo Orizon O Grupo Orizon é referência na indústria de transformação de resíduos e geração de energia e combustível renovável.

Com capital aberto na B3, é um dos principais players da América Latina em volume de resíduos com market share de aproximadamente 20% do lixo tratado no país. A companhia tem um portfólio completo de soluções sustentáveis com três divisões de negócios. Uma delas está focada nos Hubs de Transformação, que garantem a destinação ambientalmente correta dos resíduos, além da geração de créditos de carbono.

Já a divisão de negócios de energia renovável – BioE – é responsável pela geração de energia renovável e biometano, com a construção de pelo menos dez plantas espalhadas pelo país. Na linha focada em economia circular, o Grupo promove a reciclagem com a separação de materiais que podem ser novamente utilizados pela indústria.

Além disso, desenvolve fertilizantes e combustíveis orgânicos. Liderando a agenda de sustentabilidade urbana, a companhia tem um papel importante para a transição energética do país e o fortalecimento do Marco do Saneamento com o encerramento de lixões, contribuindo para a preservação ambiental e a qualidade de vida e saúde das pessoas.

Por meio do seu Instituto Orizon Social e as suas iniciativas ESG, reforça seu propósito ambiental, social e de governança com uma série de iniciativas voltadas para o desenvolvimento das comunidades onde atua, com geração de emprego e cuidando do seu entorno.

Informações Infomoney

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