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Nos Estados Unidos, as solicitações iniciais de seguro-desemprego na semana passada surpreenderam ao aumentar menos do que o esperado, mantendo-se próximas de mínimos históricos. Isso sinaliza que o mercado de trabalho continua robusto, à medida que as empresas fazem esforços para manter seus funcionários.
De acordo com os dados mais recentes do Departamento do Trabalho divulgados na última quinta-feira, 21 de dezembro, os pedidos iniciais de benefícios aumentaram em 2.000, chegando a um total de 205.000 na semana que terminou em 16 de dezembro. As solicitações recorrentes praticamente não se alteraram em relação à semana anterior, que encerrou em 9 de dezembro.
Esses números contrastam com a previsão média de 215.000 reivindicações iniciais em uma pesquisa com economistas. Embora as taxas de juros tenham se mantido elevadas, a economia continuou a crescer a um ritmo moderado durante este ano, graças, em grande parte, a um mercado de trabalho resistente que tem sustentado o poder de compra dos consumidores.
No entanto, é importante observar que as solicitações recorrentes têm demonstrado uma tendência crescente nos últimos meses, sugerindo que os trabalhadores norte-americanos demitidos estão enfrentando mais dificuldades para encontrar novos empregos.
Uma métrica relevante é a média móvel de quatro semanas das solicitações iniciais, que ajuda a suavizar as flutuações semanais dos dados. Ela diminuiu para 212.000, atingindo seu nível mais baixo desde outubro. Vale ressaltar que os dados relacionados ao seguro-desemprego podem ser voláteis no final do ano devido ao período de feriados.
Além disso, ao analisar os dados não ajustados, que não consideram os efeitos sazonais, observamos uma queda de 9.225 nas solicitações iniciais, totalizando 239.865. Durante essa semana, a Califórnia e a Geórgia registraram as maiores reduções, enquanto Ohio apresentou o maior aumento.
Em outro relatório, foi revelado que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anualizada de 4,9% no terceiro trimestre, ligeiramente abaixo das estimativas anteriores de 5,2%. O consumo pessoal, que representa cerca de dois terços da economia, também teve um ritmo revisado para baixo, atingindo 3,1%.
