A Taurus Armas celebrou um Term Sheet não vinculante que estabelece as premissas iniciais para avançar com o estudo de viabilidade para criação de uma joint venture no Reino da Arábia Saudita com a empresa Scopa Military Industries.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:TASA3) (BOV:TASA4) nesta quarta-feira (27).
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa diz que o objetivo da joint venture, se obtidas todas as autorizações estatutárias e legais, será a fabricação de armas Taurus no Reino da Arábia Saudita e comercialização em toda a região do Cooperation Council for the Arab States of the Gulf (GCC), que tem como membros a Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã.
“A parceria, caso efetivada, também busca atender uma série de programas e plataformas do projeto Saudi Vision 2030, que objetiva uma posição abrangente e ambiciosa para o Reino da Arábia Saudita (KSA) até o ano de 2030, com várias frentes estratégicas para promover o desenvolvimento econômico e social da região, principalmente na área de Defesa”, destaca a empresa.
As partes seguirão com os estudos para elaboração do plano de negócios a ser desenvolvido, bem como as demais condições para criação da joint venture.
A Scopa é uma das principais empresas de defesa do Reino da Arábia Saudita. Através de um portfólio de produtos para indústrias militares, contribui para o projeto Saudi Vision 2030, de fabricar 50% da produção internamente e ajudar no desenvolvimento das indústrias militares no Reino, visando alcançar a sustentabilidade no atendimento às necessidades e demandas das forças armadas sauditas.
A Arábia Saudita possui atualmente o 5º maior orçamento de defesa no mundo e planeja que até o ano de 2030 50% dos investimentos militares tenham origem em empresas locais.
“A assinatura deste Term Sheet é um passo importante na estratégia global da Taurus como líder mundial na fabricação de armas leves e transferência de tecnologias, tendo como base a rentabilidade sustentável, qualidade e melhoria dos indicadores financeiros e operacionais, além do forte investimento no desenvolvimento de tecnologias de novos produtos, processos e materiais”, diz.