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Ações da Gafisa foram destaques no começo de 2024, impulsionadas por disputa societária que podem mudar os rumos da companhia

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As ações da construtora Gafisa foram um dos destaques da bolsa no começo de 2024, saltando quase 30% nas duas primeiras semanas do ano, de Ibovespa no negativo. Para analistas, os papéis são impulsionados por uma disputa societária que tem potencial para mudar os rumos da companhia, e que pode estar levando investidores a aumentar participação para votar em uma importante assembleia de acionistas no próximo mês.

O embate não é novo, e é travado entre grandes nomes do mercado – o gestor Vladimir Timerman, da Esh Capital, acusa o maior acionista da Gafisa, megainvestidor Nelson Tanure, de já ter atingido, indiretamente, fatia acima de 30% na empresa, que o obrigaria a fazer uma oferta por todos os papéis, a chamada OPA. Tanure nega, e já venceu um ´round´ contra o rival, que tentou sem sucesso destituir o conselho da empresa em uma AGE anterior. Mas um novo elemento pode mudar o jogo desta vez: um investidor ´misterioso´.

O jovem Pedro Novellino, de 28 anos, que fez fortuna com criptoativos, desconhecido para os ´tubarões´ da Faria Lima, passou recentemente a ter 11% da Gafisa (BOV:GFSA3), e a aposta dele ainda tem atraído diversos novos pequenos acionistas, seguidores de uma conta nas redes sociais que comenta os ´trades´ do investidor (Novellino nega ser o dono do perfil).

“Como Novellino parece concordar com as demandas da ESH, isso pode sim ter contribuído com as altas do papel, pois o mercado entende que, com esse apoio, a ESH estaria mais perto de aprovar as mudanças propostas”, disse à Mover o sócio-fundador da Quantzed, casa de análise, tecnologia e educação financeira, Pedron Menin.

“É um case de evento, tem que ter muita cautela para entrar. Mas para quem tem paciência e acompanha o desenrolar da disputa de perto, pode fazer bastante sentido, principalmente caso consigam trocar mesmo a gestão e promover melhorias na companhia daqui a algum tempo”, opinou.

O investidor Novellino, que está em Bali, na Indonésia, disse à Mover que vai se posicionar, mas não antecipou seu voto. Ele disse que avalia vir ao Brasil para participar da AGE, e estuda também tentar emplacar um nome no conselho. “Tenho um grande nome para indicar. Veremos”.

A assembleia da Gafisa, em 7 de fevereiro, analisará pedido da ESH Capital para suspender direitos políticos de Tanure e seus veículos de investimentos até que ele realize uma OPA. Também será avaliado pedido de destituição do conselho, e a gestora indicou uma chapa

Em material enviado aos acionistas, a direção da Gafisa disse que as acusações da ESH já teriam sido mostradas infundadas, e que não haveria novos elementos.

“O acionista solicitante, portanto, apenas repisa as mesmas narrativas visando assumir o controle da companhia, por via transversa, ao buscar impedir o exercício do voto de uma série de acionistas relevantes e conseguir, de forma isolada, eleger a maioria – se não a totalidade – dos membros do conselho da companhia”, afirmou a empresa, recomendando rejeição das propostas na AGE.

Informações FLJ

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