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As ações das principais empresas de tecnologia que impulsionaram o mercado no ano passado estão enfrentando um início de 2024 menos otimista.
Conhecidas como os “Sete Magníficos”, esse grupo inclui gigantes como Apple Inc. (BOV:AAPL34), Amazon.com Inc. (BOV:AMZO34), Alphabet Inc. (BOV:GOGL34), Microsoft Corp. (BOV:MSFT34), Meta Platforms Inc. (BOV:M1TA34), Tesla Inc. (BOV:TSLA34) e outros. Essas ações também sofreram quedas nos últimos quatro dias, impactando o índice Nasdaq 100.
A maior queda foi da Apple (NASDAQ:AAPL), com uma queda de 4,6% durante esse período, resultando em uma perda de valor de mercado de US$ 383 bilhões.
Os investidores estão agora refletindo sobre a resiliência da recuperação de 2023, visto que os ganhos dessas empresas esfriaram no segundo semestre do ano passado. As preocupações se concentram na capacidade do Federal Reserve dos EUA de realizar uma aterrissagem suave para a economia, o que poderia implicar em menos cortes nas taxas de juros do que o previsto.
Steve Sosnick, estrategista-chefe do Interactive Brokers Group, comentou que “Você não obterá um crescimento de lucros de um ou dois dígitos se conseguirmos algo pior do que uma aterrissagem suave”, indicando que as empresas podem enfrentar desafios significativos se a economia não se estabilizar adequadamente.
Além disso, algumas empresas do grupo enfrentaram pressões específicas no início deste ano. A Apple, por exemplo, viu suas ações caindo após receber uma reclassificação desfavorável dos analistas do Barclays Plc, que previram uma demanda fraca para iPhones no futuro próximo. A Tesla (NASDAQ:TSLA) também enfrentou uma sequência de perdas de 8,8% nos últimos quatro dias, após as notícias que sua liderança nas vendas de carros elétricos foram perdidas para uma empresa chinesa.
Embora seja cedo para concluir que a recuperação da tecnologia chegou ao fim, os maiores nomes do setor enfrentam desafios em 2024. Eles devem não apenas oferecer tecnologia de ponta, mas também garantir sua lucratividade no futuro, de acordo com Sosnick. A pressão está agora em encontrar a substância por trás do brilho que atraiu tantos investidores em dezembro passado.
