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Bancos enfrentam dificuldades, enquanto empresas de autosalvação brilham no mercado

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A semana inicial dos balanços financeiros, iniciada em 12 de janeiro, revelou um panorama desafiador para os grandes bancos. Quedas significativas, impulsionadas em parte pela necessidade de reforçar os cofres da Federal Deposit Insurance Corp., prejudicaram os resultados. Gigantes como JPMorgan Chase (BOV:JPMC34), Bank of America (BOV:BOAC34), Citigroup e Wells Fargo (BOV:WFCO34) apresentaram desempenhos abaixo do esperado, contribuindo para uma queda de 2,6% no fundo negociado em bolsa SPDR S&P Bank.

Um fator distintivo nesta temporada é a capacidade de “autosalvação” das empresas. Esse conceito, cunhado em Wall Street, refere-se à habilidade de uma organização em apuros para realizar mudanças estratégicas, como reduzir custos e desinvestir em segmentos menos lucrativos. Essa competência emergiu como um divisor de águas, favorecendo empresas como Goldman Sachs (NYSE:GS) e Citigroup (NYSE:C), que mostram potencial de recuperação.

O Goldman Sachs e o Citigroup também são negociados na B3 através das BDRs (BOV:GSGI34) e (BOV:CTGP34), respectivamente.

Morgan Stanley (BOV:MSBR34), por outro lado, passou por uma metamorfose, de um banco de investimentos para uma potência em gestão de fortunas, enquanto o Goldman Sachs enfrentou dificuldades na expansão para o setor de varejo. Apesar de um desempenho anualizado sólido, Morgan Stanley tropeçou nos resultados do quarto trimestre, falhando em atender as expectativas de lucro por ação e sofrendo uma queda imediata de 5% em suas ações.

Contrastando com isso, Goldman Sachs emerge como uma história de recuperação. Após um desvio mal sucedido no varejo, o banco reajustou o foco para seus pontos fortes tradicionais. Com lucros superando as expectativas e uma queda menor em suas ações comparada ao índice do SPDR S&P Bank, Goldman Sachs se posiciona favoravelmente para aproveitar um eventual aquecimento do mercado de fusões e aquisições.

O Citigroup também se destaca, necessitando urgentemente de uma estratégia de autosalvação. Apesar de registrar perdas, as ações do Citigroup fecharam em alta, impulsionadas por uma orientação de receita otimista para 2024 e progressos na redução de despesas.

Em um cenário onde dívidas inadimplentes crescem e a recuperação dos bancos de investimento permanece incerta, a habilidade de autosalvação das empresas pode ser um fator decisivo. Em um mercado volátil, onde as condições podem permanecer desafiadoras, empresas com capacidade de se reinventar podem surpreender e liderar o caminho.

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