A Mastercard Inc. (NYSE:MA) divulgou resultados do quarto trimestre que superaram as expectativas dos analistas, embora tenha registrado um aumento maior nas despesas operacionais do que o previsto.
As ações da Mastercard subiram 1,1% para US$ 450,15 às 12h38 (horário de Brasília) e tiveram um ganho de 24% no ano passado, superando o aumento de 7,8% do S&P 500 Financial Index.
A Mastercard também é negociada na B3 através da BDR (BOV:MSCD34).
O lucro ajustado atingiu US$ 3,18 por ação, superando as estimativas de US$ 3,08, mas o lucro líquido de US$ 2,79 bilhões ficou abaixo das expectativas de US$ 2,89 bilhões. As despesas operacionais aumentaram em 21%, chegando a US$ 3,18 bilhões, em comparação com as previsões de US$ 2,91 bilhões.
A empresa, sediada em Nova Iorque, destacou o desempenho positivo dos gastos dos consumidores norte-americanos com seus cartões como um impulsionador dos resultados do quarto trimestre. A rival Visa Inc. também mencionou o forte gasto nos EUA como um fator de crescimento nos lucros do período.
O CEO da Mastercard, Michael Miebach, afirmou: “Entregamos um sólido crescimento de lucros e receitas para todo o ano de 2023, impulsionado por gastos saudáveis dos consumidores, um crescimento internacional de volume de 24% e uma sólida execução de nossa estratégia”.
A Mastercard também obteve uma vantagem competitiva ao receber uma licença de compensação de cartões bancários do Banco Popular da China por meio de uma joint venture com a NetsUnion Clearing Corp. em novembro. A empresa está entusiasmada com as oportunidades na China, uma economia enorme, e está em uma posição forte devido às suas relações existentes no país.
A empresa de pagamentos prevê um crescimento percentual de receita líquida de dois dígitos para todo o ano de 2024, enquanto as despesas operacionais devem aumentar na casa do dígito médio. Além disso, a Mastercard vê a expansão das transações sem contato como uma oportunidade de crescimento, impulsionada pela popularidade do pagamento por toque em transportes públicos, que também estimula compras de menor valor em outros lugares.
Outros destaques do resultado do quarto trimestre incluem uma margem operacional de 51,5% (abaixo das estimativas) e um volume total de compras de US$ 1,92 trilhão (em linha com as estimativas). Os volumes transfronteiriços também tiveram um aumento de 18% em relação ao ano anterior (ligeiramente abaixo das estimativas).