Falsa notícia de aprovação de ETF Bitcoin na conta da SEC no X agita mercado

Em 9 de janeiro, um comprometimento da conta da SEC no X (anteriormente Twitter) levou à divulgação de informações falsas sobre a aprovação de um ETF Bitcoin, causando grande volatilidade no mercado. A investigação identificou que o número de telefone vinculado à conta da SEC foi acessado por um terceiro não autorizado. Especialistas em segurança e a comunidade cripto destacaram a ironia da situação, já que a própria SEC não seguia as práticas de segurança que recomenda. Legisladores dos EUA exigem explicações e transparência da SEC, enfatizando a gravidade da falha de segurança e seu potencial impacto nos mercados, e pedem uma investigação abrangente sobre as práticas de segurança dos órgãos reguladores.

O Bitcoin (COIN:BTCUSD) subiu rapidamente para quase US$ 48.000, antes de cair para US$ 44.900, resultando em liquidações maciças de posições curtas e longas. A agitação do mercado impulsionou detentores de curto prazo, com menos de 155 dias de posse, a transferir US$ 1,3 bilhão em lucros para as exchanges, uma das maiores transferências de lucro em dois anos. No total, cerca de US$ 2 bilhões em Bitcoin foram enviados para as exchanges, com US$ 750 milhões representando perdas, destacando o impacto significativo dessa falsa notícia no mercado de criptomoedas. No momento da escrito, o preço do Bitcoin estava em US$ 45.440.

Ethereum (COIN:ETHUSD) e tokens de plataformas baseadas no Ethereum registraram um aumento nas últimas 24 horas, impulsionados pela expectativa de um futuro ETF de Ether, seguindo a provável aprovação do ETF de bitcoin nos EUA. Tokens nativos da Lido (COIN:LDOUSD) e RocketPool (COIN:RPLUSD) tiveram aumentos significativos, enquanto tokens de redes de camada 2, como Mantle (GATE:MNTUSDT) e Optimism (COIN:OPUSD), também subiram. Apesar da alta, a aprovação do ETF de Ether ainda é considerada uma probabilidade, não uma certeza.

Concorrência intensa reduz taxas de ETFs de Bitcoin à vista

Antecipando a aprovação da SEC nesta quarta-feira, os candidatos a ETFs de Bitcoin à vista cortaram taxas para competir melhor.

• BlackRock: Reduziu a taxa de 0,3% para 0,25%. Ofereceu um desconto temporário de 0,2% para 0,12% para os primeiros US$ 5 bilhões em ativos nos primeiros 12 meses.
• Ark Invest/21Shares: Reduziu as taxas de 0,25% para 0,21%. Oferece taxas zero nos primeiros seis meses ou até US$ 1 bilhão em ativos.
• Fidelity: Reduziu a taxa permanente de 0,39% para 0,25%.
• Valkyrie: Reduziu a taxa de 0,8% para 0,49%.
• Invesco Galaxy: Reduziu a taxa de 0,59% para 0,39%.
• WisdomTree: Reduziu a taxa de 0,5% para 0,3%.
• Bitwise: Mantém a posição como emissor potencial mais barato, reduzindo a taxa permanente de 0,24% para 0,2%.
• Grayscale: Apresentou um formulário S-3 alterado para converter seu produto GBTC existente em um ETF, reduzindo a taxa de 2% para 1,5%.

Embora estas taxas sejam mais altas em comparação com ETFs tradicionais de ações e títulos, são competitivas no segmento de commodities. A decisão da SEC influenciará o lançamento desses ETFs.

Aumento notável nos ativos do ETF BITO, segundo K33 Research

Vetle Lunde, da K33 Research, ressalta o significativo crescimento dos ativos sob gestão (AUM) do ETF Proshares Bitcoin Strategy (AMEX:BITO). Recentemente, o BITO teve um aumento notável, com a quarta maior captação diária de 4.555 Bitcoins em 9 de janeiro. Esse crescimento é comparável aos picos observados no lançamento em outubro de 2021 e em julho do mesmo ano. Atualmente, o BITO detém o equivalente a 46.930 Bitcoins. Lunde também destaca o aumento de 2% nos contratos abertos da CME e um crescimento de 8% na exposição ao ETF CME, indicando uma preferência crescente por mercados regulamentados e ETFs de Bitcoin.

Richard Heart confronta acusações da SEC com defesa jurídica robusta

Richard Heart, fundador da HEX (COIN:HEXUSD), enfrenta acusações da SEC com uma defesa jurídica contundente. Representado por advogados renomados, Heart refutou as acusações de fraude em valores mobiliários. Sua equipe jurídica solicitou uma conferência preliminar em uma carta enviada à juíza Carol Bagley Amon, enfatizando sua dedicação à tecnologia blockchain desde 2011. A defesa de Heart desafia a jurisdição da SEC e a validade das acusações, argumentando que os programas de software operam em uma rede descentralizada e independente. Além disso, a reação do mercado foi positiva, com aumentos nos preços do HEX e tokens associados após a resposta legal de Heart, evidenciando o interesse da comunidade cripto no desfecho do caso.

Arthur Hayes, ex-cofundador da BitMEX, torna-se consultor na plataforma AI descentralizada Ritual

Arthur Hayes, ex-cofundador da BitMEX, agora faz parte da equipe da Ritual, uma plataforma descentralizada focada em inteligência artificial, como consultor. A Ritual, que recentemente levantou US$ 25 milhões em financiamento, oferece ajustes finos em modelos de IA e APIs para facilitar o acesso a esses modelos. Hayes, que também dirige o family office Maelstrom e foi pioneiro em swaps perpétuos na BitMEX, se junta a um conselho consultivo notável na Ritual, incluindo especialistas da NEAR, EigenLayer e Gauntlet. Ele expressou seu entusiasmo pela descentralização da IA e pela criação de tecnologias mais robustas contra censura, visando impulsionar a colaboração e a independência na economia emergente da IA.

Libre: A nova plataforma de tokenização apoiada por gigantes do investimento

Importantes investidores institucionais em criptomoedas, como Laser Digital da Nomura, WebN Group da Brevan Howard e Hamilton Lane, anunciaram a parceria na nova plataforma de tokenização, Libre. Desenvolvida sob a liderança de Avtar Sehra e construída com o Polygon CDK, a Libre foca na descentralização completa desde o início. A plataforma permitirá que emissores e distribuidores interajam diretamente na blockchain, integrando conformidade, como KYC e AML, de maneira mais sofisticada. Planeja-se lançar produtos de hedge fund e crédito privado no primeiro trimestre, com o objetivo de reduzir custos operacionais e gerar receita através de serviços web.

BitGo obtém aprovação regulatória em Cingapura para expansão de serviços de criptografia

BitGo, um importante prestador de serviços de custódia de criptomoedas, obteve aprovação preliminar da Autoridade Monetária de Cingapura para operar como importante instituição de pagamento. Esta autorização permite à BitGo ultrapassar limites de transação previamente estabelecidos, fortalecendo seu papel no mercado asiático. Com a licença completa, a BitGo expandirá suas operações seguras de compra e venda de ativos digitais. Fundada em 2013, a empresa já possui licenciamento na Alemanha e está envolvida em um ETF de Bitcoin nos EUA.

Binance e outras exchanges de criptomoedas removidas da App Store na Índia

A Binance confirmou a remoção do seu aplicativo, junto com outros aplicativos de exchanges estrangeiras, da App Store da Apple (NASDAQ:AAPL) na Índia. A empresa, ciente das novas restrições da Apple, afirmou seu compromisso em cumprir as regulamentações locais. Usuários atuais do aplicativo não serão afetados e a Binance busca resolver a questão com reguladores. Outras exchanges removidas incluem Kraken, MEXC Global, HTX e Gate.io. A remoção segue a postura rigorosa da Apple em relação à criptografia, como visto anteriormente com a Coinbase Wallet e a Trust Wallet.

Turquia próxima de finalizar regulamentação de criptomoedas

O ministro das Finanças da Turquia, Mehmet Şimşek, anunciou que o país está na etapa final de estudos técnicos para estabelecer uma regulamentação de criptomoedas, segundo a Coindesk. Este movimento é parte de um esforço mais amplo para remover a Turquia da lista cinzenta do Grupo de Ação Financeira (GAFI), que destaca países com deficiências em medidas contra lavagem de dinheiro. A legislação proposta definirá criptoativos como “ativos intangíveis” e colocará as exchanges de criptomoedas sob a supervisão do Conselho de Mercado de Capitais do país, sujeitas a requisitos operacionais semelhantes aos das instituições financeiras. Şimşek espera que as propostas estejam prontas antes da próxima avaliação do GAFI em fevereiro.