A Procter & Gamble (NYSE:PG) apresentou resultados mistos para o segundo trimestre fiscal de 2024, com aumento na receita devido aos aumentos de preços, mas uma redução no lucro líquido atribuível à empresa. A empresa também reduziu sua previsão de lucro ajustado por ação para o ano inteiro.
As ações da P&G subiram mais de 5% no momento da escrita (12h17, horário de Brasília). A Procter & Gamble também é negociada na B3 através da BDR (BOV:PGCO34).
O lucro por ação ajustado foi de US$ 1,84, em comparação com as expectativas de Wall Street de US$ 1,70. A receita foi de US$ 21,44 bilhões contra US$ 21,48 bilhões esperados.
O lucro líquido da P&G no segundo trimestre foi de US$ 3,47 bilhões, ou US$ 1,40 por ação, abaixo dos US$ 3,93 bilhões, ou US$ 1,59 por ação, do ano anterior. A empresa reduziu o valor da marca Gillette em US$ 1,3 bilhão, seguindo um anúncio feito anteriormente. Isso resultou em encargos relacionados com a marca e a reestruturação de certos mercados.
Excluindo esses impactos, a empresa registrou um lucro de US$ 1,84 por ação. As vendas líquidas aumentaram 3%, totalizando US$ 21,44 bilhões, e a receita orgânica cresceu 4% no trimestre.
No entanto, o volume de produtos da P&G permaneceu estável, com a divisão de aliciamento, que inclui a Gillette, sendo a única a reportar crescimento de volume. Outras divisões, como a de saúde e cuidados femininos, viram quedas no volume de vendas.
A P&G revisou sua previsão de lucro por ação principal para o ano fiscal de 2024, estimando um crescimento de 8% a 9%, enquanto os lucros por ação não ajustados devem permanecer estáveis, caindo 1%. A empresa manteve sua previsão de crescimento das vendas para o ano fiscal de 2024 entre 2% a 4%.