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Ryanair ajusta previsões de lucro após desafios com agentes de viagens online e aumento de custos

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A Ryanair (NASDAQ:RYAAY), líder no transporte aéreo europeu em termos de passageiros, revisou suas expectativas de lucro para o ano fiscal que termina em março, devido a uma queda nas vendas por parte de alguns agentes de viagens online em dezembro. Essa mudança inesperada levou a empresa a reduzir os preços dos bilhetes para garantir a ocupação dos voos, ao mesmo tempo que enfrentava um aumento nos custos por passageiro.

Historicamente, a Ryanair tem combatido as práticas de alguns sites de viagens que impõem taxas adicionais não autorizadas, chegando a levar a questão aos tribunais. No entanto, a decisão desses agentes de interromper a venda de bilhetes da companhia aérea pegou a Ryanair de surpresa.

Agora, a Ryanair estima um lucro após impostos entre 1,85 bilhões e 1,95 bilhões de euros para este ano fiscal, uma ligeira redução em relação às previsões anteriores, mas ainda assim um potencial recorde, superando o lucro de 1,45 bilhões de euros alcançado em 2018.

A notícia impactou as ações da empresa, que caíram até 2% nas primeiras horas de negociação.

A Ryanair também é negociada na B3 através da BDR (BOV:R1YA34).

A redução das vendas levou a um aumento no número de assentos vazios, com a Ryanair tendo que promover suas tarifas durante as festas de fim de ano para atrair mais passageiros, como explicado pelo CFO Neil Sorahan. Além disso, o lucro líquido do terceiro trimestre ficou bem abaixo das expectativas dos analistas, somando apenas 15 milhões de euros.

A companhia também enfrentou aumentos nos custos unitários, excluindo combustível, devido a maiores pagamentos de produtividade ao seu pessoal. Contudo, a situação com os agentes de viagens online começa a se resolver, com novos acordos em negociação que prometem maior transparência.

No terceiro trimestre, a Ryanair viu um aumento de 7% no tráfego de passageiros e um aumento de 13% nas tarifas médias em relação ao ano anterior. O CEO Michael O’Leary se mostra otimista para o verão, prevendo preços mais altos devido à limitada capacidade de voo de curta distância na Europa e reafirma o compromisso da companhia em atingir a meta de 300 milhões de passageiros até 2034, estando inclusive aberto a expandir o pedido de aeronaves 737 MAX 10 da Boeing.

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