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Southwest Airlines ajusta expectativas de crescimento devido a custos elevados e mercado desafiador

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Em uma recente atualização estratégica, a Southwest Airlines Co. (NYSE:LUV) anunciou uma revisão para baixo em seus planos de expansão para o trimestre corrente, atribuindo a decisão ao incremento dos custos operacionais e à saturação do mercado aéreo que vem pressionando as tarifas para baixo. A empresa agora projeta um aumento de capacidade de cerca de 10% para o período, uma redução em relação à previsão anterior de 12%, conforme divulgado em um comunicado na quinta-feira (25), que também destacou resultados trimestrais superiores aos antecipados.

A Southwest Airlines Co. também é negociada na B3 através da BDR (BOV:S1OU34).

Essa revisão marca uma continuidade na tendência de moderação no crescimento, já que a companhia havia anteriormente diminuído sua projeção de expansão de até 16% anunciada em outubro. Esta medida reflete um movimento mais amplo no setor aéreo dos EUA, que vem adotando uma postura mais cautelosa diante de uma demanda menos aquecida fora das temporadas de pico e de uma diminuição nos preços dos bilhetes. Desafios adicionais, como custos persistentemente altos, atrasos na entrega de novas aeronaves e manutenções mais longas dos motores, têm imposto dificuldades adicionais às operadoras.

A Southwest especificou que enfrenta crescentes gastos com pessoal e manutenção neste trimestre e antecipa que essa tendência de pressão sobre os custos persistirá ao longo do ano. A companhia aérea destacou a recente aprovação de um novo contrato pelos seus pilotos, prevendo um aumento salarial de 50% ao longo de cinco anos, além de estar em processo de negociação de um novo acordo com os comissários de bordo. A expectativa é que, excluindo os custos com combustível, os custos unitários aumentem entre 6% e 7% no primeiro trimestre.

Com o objetivo de manter os custos sob controle, a Southwest planeja concluir o ano de 2024 com um quadro de funcionários menor do que o de 2023, após um período de intensas contratações pós-pandemia. Além disso, a companhia ajustou suas expectativas em relação à incorporação do modelo Boeing Co. 737 Max 7 à sua frota, agora não prevista para este ano devido à pendência de certificação pelos órgãos reguladores de segurança. A previsão de recebimento de novas aeronaves da Boeing para 2024 foi reduzida para 79, frente ao plano inicial de 85, devido a contratempos na produção.

Os resultados financeiros do último trimestre da Southwest revelaram um lucro ajustado de 37 centavos por ação, superando a média de expectativas de 12 centavos dos analistas. A receita operacional atingiu o patamar recorde de US$ 6,82 bilhões, ultrapassando ligeiramente as projeções de US$ 6,74 bilhões.

O bom desempenho no período festivo de final de ano, aliado às receitas oriundas de programas de fidelidade e reservas corporativas, contribuiu positivamente para os resultados da empresa, que viu suas ações valorizarem 4,4% no início do pregão.

Para o ano em curso, a Southwest revisou sua meta de crescimento de capacidade para 6%, abaixo da estimativa anterior de até 8%. “Estamos comprometidos em moderar o crescimento e faremos os ajustes necessários, inclusive em nossa capacidade, para assegurar o alcance de nossas metas financeiras”, afirmou o CEO Bob Jordan.

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