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Starbucks enfrenta queda nos lucros e revê projeções para 2024 após desafios no primeiro trimestre

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A Starbucks (NASDAQ:SBUX) enfrentou um período desafiador na reta final do ano, com impactos significativos no cumprimento das metas de lucro para o primeiro trimestre e ajustes nas projeções de receita para o ano fiscal em curso. No primeiro trimestre fiscal, a empresa registrou um lucro ajustado de 90 centavos por ação, ficando abaixo da previsão de 93 centavos estabelecida pela FactSet.

A Starbucks também é negociada na B3 através da BDR (BOV:SBUB34).

Embora as receitas tenham crescido 8% em comparação ao ano anterior, alcançando um novo recorde de 9,4 bilhões de dólares, não atingiram as expectativas de mercado de 9,6 bilhões. O crescimento nas vendas das mesmas lojas foi de 5%, não alcançando a projeção de 7,1%. Como consequência, a Starbucks revisou suas expectativas para o ano fiscal de 2024, agora prevendo um aumento de vendas entre 7% e 10%, uma redução em relação à estimativa anterior de 10% a 12%. A expectativa de crescimento nas vendas das mesmas lojas foi ajustada para 4% a 6%.

O lucro por ação foi de 90 centavos, ajustado, contra 93 centavos esperados. A receita totalizou US$ 9,43 bilhões contra US$ 9,59 bilhões esperados. O lucro líquido fiscal no primeiro trimestre de 1,02 bilhão de dólares, acima dos 855,2 milhões de dólares um ano antes.

A diretora financeira da Starbucks, Rachel Ruggeri, expressou confiança de que as dificuldades enfrentadas no primeiro trimestre são temporárias. No entanto, o desempenho das ações da empresa no mercado revelou um cenário menos otimista. Entre outubro e janeiro, as ações da Starbucks apresentaram uma valorização de 5,4%, abaixo do índice S&P 500, que teve um aumento de 11% no mesmo período. A empresa também enfrentou um período de 12 dias consecutivos de perdas, resultando na diminuição de mais de 10 bilhões de dólares em sua capitalização de mercado.

Além dos desafios financeiros, a Starbucks lidou com eventos inesperados que influenciaram negativamente seus resultados. A empresa enfrentou críticas pela sua postura em relação ao conflito Israel-Hamas, levando a pedidos de boicote. A guerra no Oriente Médio afetou as vendas na região e impactou o fluxo de clientes nos Estados Unidos. A Starbucks tentou reverter a situação com promoções, campanhas publicitárias e novos produtos, mas os resultados dessas iniciativas levarão tempo para se materializar.

As questões sindicais também pesaram sobre a empresa, com greves ocorrendo em algumas de suas lojas sindicalizadas. Um relatório encomendado pela Starbucks revelou falhas na gestão da atividade sindical, gerando impactos negativos significativos.

Na China, segundo maior mercado da Starbucks, a recuperação tem sido mais lenta do que o esperado, com um crescimento de vendas nas mesmas lojas de 10% neste trimestre. As expectativas para o crescimento anual no país foram ajustadas para um dígito, refletindo um ambiente mais desafiador e a concorrência de marcas de menor custo.

Apesar desses desafios, alguns analistas veem o momento atual como uma oportunidade de investimento na Starbucks, destacando o potencial de recuperação da empresa. A margem operacional ajustada da Starbucks melhorou, e o programa de fidelidade continua a demonstrar força, com um aumento de 13% no número de membros ativos.

Este período de adversidades destaca a resiliência da Starbucks e sua capacidade de navegar em tempos turbulentos, mantendo um foco claro na inovação e na satisfação do cliente.

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