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Balança comercial tem superávit de US$ 1,56 bi na 3ª semana de fevereiro

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Na terceira semana de fevereiro, o superávit da balança comercial do Brasil alcançou US$ 1,56 bilhão, decorrente de US$ 4,97 bilhões em exportações e US$ 3,41 bilhões em importações, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic).

Observou-se um aumento de 17,8% na média diária de exportações para US$ 1,124 bilhão, em comparação com o mesmo período do ano anterior, impulsionado principalmente pelos setores de indústria extrativa, com crescimento de 61,4%, agropecuária, com 15,9%, e indústria de transformação, com 6,7%.

As importações tiveram um leve crescimento de 0,7% para uma média diária de US$ 988,26 milhões até a terceira semana de fevereiro, comparado ao mesmo mês do ano anterior, com destaque para aumentos nas compras do setor agropecuário e da indústria de transformação, enquanto houve queda nas importações da indústria extrativa.

Apesar do recorde de US$ 98,8 bilhões em superávit comercial em 2022, há potencial para melhoria tanto em qualidade quanto em volume. Este resultado contribuiu para a redução do déficit em conta corrente do Brasil e a diminuição da percepção de risco do país, incentivando o investimento estrangeiro. No entanto, a dependência das exportações em commodities, especialmente para a China, que representam uma grande parcela do comércio exterior brasileiro, sinaliza a necessidade de diversificação.

As exportações brasileiras são majoritariamente direcionadas à China, que absorveu 30,7% do total em 2023, destacando-se em produtos como soja, minério de ferro e petróleo. Apesar da importância da relação comercial com a segunda maior economia mundial, essa dependência aponta para a necessidade de ampliar os mercados de exportação e diversificar a pauta exportadora, incluindo mais produtos industriais e de maior valor agregado.

Além disso, há oportunidades para o Brasil expandir sua presença em outros mercados globais importantes, melhorando a competitividade em setores além das commodities tradicionais. Investimentos em tecnologia, inovação e melhorias na estrutura tributária podem auxiliar nesse processo, assim como esforços diplomáticos para abrir novos mercados e fomentar setores baseados em criatividade e inovação, como moda, calçados e cosméticos.

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