O Bradesco BBI manteve recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) e elevou o preço-alvo para as ações do Itaú de R$ 41 para R$ 45, ou potencial de alta de 26% em relação ao fechamento da véspera.
As estimativas de lucro líquido para o Itaú em 2024 foram elevadas pelos analistas em 2,3%, para R$ 40,9 bilhões e em 2,5% em 2025, para R$ 46,1 bilhões, refletindo principalmente menores despesas de provisão (7,0% a menos em 2024 e 2,4% em 2025). Por outro lado, atualizaram apenas ligeiramente a sua estimativa de margem financeira (queda de 0,7% em 2024 e alta de 0,9% em 2025), ao mesmo tempo que reduziu as receitas de seguros (1,9% para 2024 e 2025), expandindo as despesas operacionais em 0,4% para 2024 e 0,5% para 2025, e aumentando ligeiramente as estimativas de receitas com tarifas em 0,7% para 2024 e 1,4% para 2025.
“Como resultado, esperamos agora um ROE de 21,7% para 2024 e 22,1% para 2025, levando-nos a aumentar nosso preço-alvo”, afirmam.
Os analistas do BBI apontam estarem confiantes de que o Itaú (BOV:ITUB3) (BOV:ITUB3) será capaz de manter seu ROE (retorno sobre o patrimônio líquido, ou rentabilidade) acima de 20% sendo potencialmente sustentável.
A equipe de análise reconhece que o excelente desempenho do ROE do atacado (acima de 25%) poderá enfrentar uma ligeira pressão nos próximos anos devido a um processo de normalização, mas acredita que é altamente provável que o segmento mantenha a rentabilidade acima do nível pré-pandemia de pelo menos 20% (contra 18%anteriormente).
Além disso, embora não veja o segmento de varejo do banco retornando ao ROE acima de 30%, principalmente devido à concorrência, a média de 2023 de 18% poderia ser o ponto mais baixo já observado durante o ciclo recente.
“Diante disto, mantemos as ações do Itaú como as nossas preferidas entre nossa cobertura bancária e continuamos confiantes de que o banco será capaz de atingir um ROE sustentável de aproximadamente 20%”, afirmam os analistas.