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Ex-analista do Goldman Sachs enfrenta acusações de negociação com informações privilegiadas

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Em um julgamento que capturou a atenção do setor financeiro, Mohammed Zina, anteriormente empregado pelo Goldman Sachs Group Inc. (NYSE:GS), está sendo julgado em Londres sob a acusação de realizar negociações baseadas em informações confidenciais de empresas como a ARM Holdings Plc (NASDAQ:ARM). A defesa de Zina argumenta que ele não estava ciente de sua inclusão como membro privilegiado do banco, portanto, não deveria ser responsabilizado.

O Goldman Sachs Group também é negociado na B3 através da BDR (BOV:GSGI34).

Durante seu tempo no Grupo de Resolução de Conflitos do Goldman, Zina é acusado de ter lucrado aproximadamente £140.000 (cerca de US$ 176.480) de julho de 2016 a dezembro de 2017, por meio de negociações ilícitas. O julgamento, que ocorre no Southwark Crown Court, entrou em fase de deliberação após nove semanas de apresentação de provas.

A Autoridade de Conduta Financeira (FCA) do Reino Unido levantou acusações contra Zina e seu irmão, incluindo seis por abuso de informação privilegiada e três por fraude. Contudo, Suhail Zina, que era advogado na Clifford Chance, foi absolvido de todas as acusações após o colapso das evidências contra ele.

Brendan Kelly, o advogado de defesa de Zina, criticou a tentativa dos promotores de construir um caso em torno de uma suposta colaboração entre os irmãos, enfatizando a inocência já comprovada de um deles. Kelly argumenta que a FCA tentou preencher as lacunas em sua acusação com depoimentos de funcionários do Goldman Sachs, que alegaram ser óbvio que membros do Grupo de Resolução de Conflitos tinham acesso a informações privilegiadas.

A defesa sustenta que as diretrizes do banco eram ambíguas em relação à definição de informação privilegiada e que Zina não foi devidamente informado de sua inclusão na lista de pessoas com acesso a tais informações. Kelly descreveu a clareza das provas apresentadas contra seu cliente como “clara como lama” e sugeriu que houve tentativas de manipulação de testemunhas por parte da acusação, embora essas alegações não tenham levado a condenações formais.

A acusação, por outro lado, insiste que Zina, sendo um indivíduo inteligente, estava plenamente ciente de suas ações e deliberadamente escalou suas atividades de negociação após ganhar confiança na impunidade. Eles apontam para o fato de Zina ter tomado empréstimos significativos para investir em suas negociações ilícitas, indicando uma compreensão profunda do impacto de suas ações no mercado.

O caso levanta questões profundas sobre a responsabilidade e a ética no setor financeiro, destacando a importância de diretrizes claras e comunicação efetiva dentro das instituições financeiras para prevenir abusos de informação privilegiada.

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