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Um antigo membro da equipe do Goldman Sachs Group Inc. (NYSE:GS), condenado por manipulação de informações sigilosas e práticas fraudulentas, recebeu uma pena de 22 meses de reclusão por uma corte em Londres.
O Goldman Sachs Group também é negociado na B3 através da BDR (BOV:GSGI34).
Mohammed Zina, ex-integrante do setor de Resolução de Conflitos do banco, foi julgado e condenado por sua participação em negócios ilegais que utilizaram informações não públicas entre julho de 2016 e dezembro de 2017, lucrando aproximadamente £140.000 (equivalente a US$ 176.360).
Na ocasião da sentença, na sexta-feira, o magistrado Tony Baumgartner repreendeu o acusado, destacando a quebra de confiança com o empregador e o prejuízo causado a investidores leais por meio do uso indevido de informações internas. Baumgartner sinalizou que a metade da pena poderia ser cumprida em regime fechado.
Durante o processo no Southwark Crown Court, Zina foi unanimemente considerado culpado de seis atos de manipulação de informação privilegiada e três de fraude.
Apesar da gravidade dos crimes, que poderiam acarretar até dez anos de detenção, a sentença foi atenuada levando-se em conta a inexperiência de Zina como o analista mais novato de sua equipe, sua conduta até então irrepreensível e o fato de ser sua primeira transgressão legal.
A investigação também envolveu Suhail Zina, irmão de Mohammed e ex-advogado na Clifford Chance, acusado pela Autoridade de Conduta Financeira. Contudo, Suhail foi absolvido de todas as acusações no início do mês após determinação judicial pela sua inocência.
Os promotores alegaram que Mohammed Zina era o cérebro por trás das operações ilícitas, realizando transações em nomes de empresas como ARM Holdings Plc, Alternative Networks Plc e Punch Taverns Plc através da conta de seu irmão.
Um exemplo citado pela FCA foi a compra de ações da ARM Holdings (NASDAQ:ARM) pouco tempo após Zina ter acesso a informações confidenciais sobre a aquisição da empresa pela Softbank Group Corp em 2016.
