ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for smarter Negocie de forma mais inteligente, não mais difícil: Libere seu potencial com nosso conjunto de ferramentas e discussões ao vivo.

Fed justifica cautela e diz que progresso na inflação pode ‘estagnar’

LinkedIn

Alguns membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) apontaram que o progresso da inflação nos Estados Unidos poderia “estagnar”, e destacaram os riscos em se cortar os juros “muito rapidamente”, de acordo com a ata da decisão de janeiro, publicada na tarde desta quarta-feira.

“A maioria dos membros do Fed notou os riscos em se aliviar muito rapidamente os juros, e enfatizaram a importância dos próximos dados para julgar se a inflação está se movendo, de forma sustentável, para a meta de 2,0%”, complementou o documento.

Logo após a divulgação da ata, os índices S&P500, Dow Jones e Nasdaq 100 recuavam 0,44%, 0,34% e 0,77%, respectivamente. No mesmo horário, os rendimentos das Treasuries de dois anos – mais sensíveis à política monetária no curto prazo – subiam 3,5 pontos-base, a 4,651%. Os de dez anos avançavam 3,6 pbs, a 4,315%.

De acordo com o documento, os membros do comitê observaram, de forma geral, que não entendem como “apropriado” reduzir os juros até ganharem “maior confiança” de que a inflação esteja caminhando de forma sustentável em direção à meta. Eles também observaram “elevada incerteza” sobre quão longo o nível de juros restritivos seria necessário.

O estafe do Fed também colocou “algum peso” na probabilidade de que o progresso adicional da desinflação poderia demorar mais do que o esperado. De acordo com o estafe econômico do Fed, as perspectivas para a atividade eram “um pouco”mais fortes ante as projeções de dezembro.

Alguns participantes também observaram que desacelerar o processo de redução do balanço patrimonial poderia permitir que a situação continuasse a ocorrer por mais um tempo. De acordo com a ata, muitos participantes sugeriram iniciar discussões “aprofundadas” sobre o balanço na reunião de março.

O FOMC manteve a taxa-alvo Fed Funds inalterada no intervalo entre 5,25% e 5,50% na mais recente decisão de juros, ao fim de janeiro. Na coletiva de imprensa que se seguiu à decisão, o presidente do Fed, Jerome Powell, minimizou fortemente as chances de um corte de juros na reunião de março, contrastando a visão inicial de muitos investidores acerca de um alívio já no primeiro trimestre.

Por volta das 16h30, derivativos negociados na Chicago Mercantile Exchange (CME) apontavam 52,7% de chances de corte de 25 pontos-base da taxa-alvo Fed Funds na decisão de junho do FOMC, ante 53,9% de chances projetadas na véspera. No mesmo horário, os investidores aumentaram as chances de manutenção do juro em maio, a 69,9%, ante 65,5% na terça. A próxima reunião do FOMC ocorrerá nos dias 19 e 20 de março.

Ata inclina para postura mais hawkish, mas não descarta cortes em maio – avalia Capital Economics

A ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no final de janeiro mostraram um maior suporte para os mais hawkish, mas também os mais dovish, de acordo com analistas da Capital Economics.

“Embora, um tanto decepcionantemente, não houve uma tentativa de quantificar o que significa, na prática, ganhar “maior confiança” de que a inflação está se movendo sustentavelmente para 2%”, explica Paul Ashworth, analista da Capital Economics.

Para os hawkish, “a maioria dos membros do Fed enfatizou a importância de avaliar cuidadosamente os dados recebidos para julgar se a inflação está se movendo sustentavelmente para 2%.”

Ao mesmo tempo, o documento reconhece uma “desinflação significativa no segundo semestre do ano passado”. Além disso, “muitos membros indicaram que esperavam que a inflação dos serviços não relacionados à habitação diminuísse gradualmente à medida que o mercado de trabalho continuasse a se equilibrar e o crescimento dos salários se moderasse ainda mais”.

“No geral, não há nada na ata do Fed que descarte um corte na taxa em maio, o que ainda acreditamos ser marginalmente mais provável do que não. Apesar do aumento estimado nas taxas anualizadas de inflação do PCE básico de 3 meses e 6 meses em janeiro, a taxa anual de 12 meses ainda deve cair para 2,2% até maio”, explica Ashworth.

A última síntese das projeções econômicas sugeriu que os membros do Fed cortariam os juros em uma mediana de 0,75 ponto percentual (pp), ou seja, pelo menos três cortes em 2024 mesmo que essa taxa de inflação do PCE básico terminasse o ano em 2,4%.

Deixe um comentário