Bitcoin e Ether registram forte alta em mês recorde
Na última quinta-feira de fevereiro, as criptomoedas, lideradas por Bitcoin (COIN:BTCUSD) e Ether (COIN:ETHUSD), testemunharam um aumento expressivo. “O movimento observado no BTC hoje é um movimento de exaustão. Após fortes altas durante as últimas semanas, estávamos em uma zona onde nunca antes houve tantos investidores com contratos de venda abertos. É comum, nessa situação, termos um dia de explosão para liquidar todos esses apostadores. A lição dada pelo mercado hoje já foi dada diversas vezes no passado e essa não será a última. Nunca aposte contra o BTC“, comentou o analista Fernando Pereira, da Bitget.
No momento da escrita, o preço do Bitcoin viu um declínio de 2,4%, atingindo US$ 61.070, enquanto o Ether subiu 0,23%, para US$ 3.395. Ambas as moedas experimentaram um crescimento notável em fevereiro, com o Bitcoin aumentando 43,42% e o Ether 49,15%, ambos alcançando o sexto mês consecutivo de avanços. Esse crescimento foi impulsionado por uma combinação de demanda crescente e eventos antecipados como o próximo halving do Bitcoin, junto com um influxo significativo em ETFs de Bitcoin, destacando um mês triunfante para as criptomoedas.
MicroStrategy escala para Top 500 empresas dos EUA com alta histórica nas ações
A MicroStrategy (NASDAQ:MSTR) alcançou uma posição de destaque entre as 500 maiores empresas dos EUA por capitalização de mercado, após um salto expressivo de 46 posições, atingindo o 427º lugar. Esse avanço veio na esteira de um aumento de 45% no valor de suas ações em apenas cinco dias, ultrapassando a marca de US$ 1000, o que elevou sua capitalização de mercado para impressionantes US$ 16,76 bilhões. Esse crescimento acelerado abre a possibilidade de inclusão da empresa no prestigiado índice S&P 500, refletindo seu forte desempenho financeiro e o sucesso de sua estratégia de investimento em Bitcoin (COIN:BTCUSD), que recentemente gerou lucros não realizados superiores a US$ 1 bilhão em apenas 24 horas.
Halving do Bitcoin em abril pode reduzir lucros dos mineradores e pressionar preços, segundo JPMorgan
O JPMorgan Chase (NYSE:JPM) prevê que o próximo evento de halving do Bitcoin em abril impactará negativamente a rentabilidade dos mineradores devido à diminuição das recompensas e ao aumento dos custos de produção, potencialmente levando a uma queda nos preços da criptomoeda. O relatório indica que o custo de produção do Bitcoin, que historicamente estabelece um piso para os preços, pode cair para US$ 42.000 após o halving. A estimativa considera uma possível redução de 20% no hashrate da rede Bitcoin e um aumento nos custos de produção para US$ 53.000, impactando mineradores com custos mais altos e favorecendo os maiores operadores com eficiência superior.
Marathon Digital anuncia recordes de 2023 e lançamento da rede Anduro para Bitcoin
A Marathon Digital (NASDAQ:MARA), gigante da mineração de Bitcoin, destacou um ano sem precedentes em seu relatório anual de 2023, com avanços significativos em várias frentes. Além de atingir uma produção recorde de 12.852 Bitcoins, a empresa lançou uma inovadora rede Layer-2 chamada Anduro, visando enriquecer o ecossistema Bitcoin. Sob a liderança de Fred Thiel, a Marathon não só otimizou suas operações de mineração, mas também viu um salto notável nos lucros e na eficiência, marcando um ano histórico para a empresa. A receita disparou para US$ 387,5 milhões, um aumento de 229% em relação ao ano anterior, enquanto o lucro líquido alcançou um marco histórico de US$ 261,2 milhões, revertendo o prejuízo de US$ 694 milhões de 2022. Além disso, a empresa melhorou sua eficiência operacional, aumentando sua taxa de hash para 24,7 EH/s e expandindo suas instalações para uma capacidade total de 900 megawatts, distribuídas por três continentes. Apesar do bom desempenho nos resultados, as ações MARA estão em queda de mais de 17% na quinta-feira. Nos últimos 12 meses, as ações subiram 264%.
Coinbase supera desafios técnicos e inova com novas carteiras cripto para facilitar acesso
Após um erro que zerou saldos de usuários devido a excesso de tráfego, a exchange de criptomoedas Coinbase (NASDAQ:COIN), liderada por CEO Brian Armstrong, trabalha em soluções de escalabilidade. A plataforma já mostra recuperação, com melhorias no acesso e nas transações, apesar de ainda enfrentar desafios intermitentes. Além disso, a Coinbase lançou carteira inteligente e carteiras incorporadas, facilitando o acesso à criptomoeda. Estas soluções eliminam processos complexos, promovendo uma integração suave para novos usuários, com a carteira inteligente oferecendo recuperação de chave simplificada e carteiras incorporadas permitindo personalização para empresas.
Gemini acorda pagamento de multa e devolução de US$ 1,1 bilhões a clientes após falhas de conformidade
A exchange de criptomoedas Gemini concordou em pagar uma multa significativa e reembolsar US$ 1,1 bilhão aos participantes do Gemini Earn, conforme determinado pelo Departamento de Serviços Financeiros de Nova York. O acordo decorre de falhas de conformidade identificadas pela Gemini ao lidar com a Genesis Global Capital, LLC, que faliu. A medida visa compensar os clientes do Gemini Earn, afetados pela falta de diligência da exchange e pelo colapso subsequente da Genesis. Este acordo sublinha o compromisso da Gemini em restituir completamente os ativos digitais aos seus usuários, conforme prometido em um comunicado recente.
Nigéria interroga executivos da Binance e confisca passaportes por operações ilegais
A Nigéria deteve dois altos funcionários da Binance, a gigante global de criptomoedas, ao chegarem ao país. Acusados de operar ilegalmente, seus passaportes foram confiscados pelo Gabinete do Conselheiro de Segurança Nacional. Embora ainda não formalmente acusados, enfrentam potenciais acusações de fraude cambial e evasão fiscal. O incidente, que não é considerado uma prisão formal, está sob investigação por questões de segurança nacional, envolvendo discussões entre várias agências.
Grupo MNNC surge das cinzas da LedgerPrime
Após a descontinuação devido à falência da FTX, a LedgerPrime renasceu como Grupo MNNC, liderada por ex-integrantes incluindo Shiliang Tang. Este fundo das Ilhas Cayman, suportado por investidores antigos e novos, opera com 11 profissionais, anteriormente da LedgerPrime, que já gerenciou US$ 400 milhões com retorno de 40% ao ano. Além disso, ex-membros fundaram o Split Capital, focado em tokens líquidos para investimentos de longo prazo.
Ecosystem Foundation da IOTA impulsiona novas startups com investimento de US$ 10 milhões
A Ecosystem Foundation da IOTA anunciou um investimento inicial de US$ 10 milhões em startups emergentes especializadas em comércio digital e na tokenização de ativos físicos. Os primeiros beneficiários, focados em tecnologias de comércio e sediados nos Emirados Árabes Unidos e na África, serão revelados em breve. Este movimento segue o registro regulatório da Fundação nos Emirados Árabes Unidos, que resultou em um aumento significativo no valor do token da IOTA (COIN:IOTAUSD). A iniciativa visa fortalecer o ecossistema comercial global, promovendo inovações em tradetech e oferecendo um programa de aceleração para startups que utilizam a tecnologia IOTA.
Floki planeja queimar 2% do suprimento de tokens para impulsionar valor e segurança
A equipe do Floki (COIN:FLOKIUSD) propõe eliminar 2% dos tokens em circulação, valorizados em mais de US$ 11 milhões, para elevar a escassez e reforçar a segurança da rede. A queima, que remove permanentemente os tokens do mercado enviando-os a uma carteira inacessível, já resultou em um aumento de preço após um evento semelhante em janeiro. Os tokens destinados à eliminação provêm de reservas previamente retiradas da falida plataforma Multichain, visando prevenir sua circulação futura.
Seneca sofre exploração de US$ 6 milhões em Ethereum e Arbitrum
O Seneca, um protocolo de stablecoin, enfrentou uma exploração crítica que resultou na perda de mais de US$ 6 milhões nas redes Ethereum e Arbitrum. Um invasor não identificado aproveitou uma falha nos mecanismos de aprovação dos contratos inteligentes do Seneca, permitindo-lhe desviar fundos de forma não autorizada. A Blocksec, uma empresa de segurança, apontou um “problema de chamada arbitrária” nos contratos como a falha principal. A equipe do Seneca já está tomando medidas, pedindo aos usuários que revoguem permissões para mitigar mais perdas.
SEC investiga desvio de US$ 166 milhões pela Terraform Labs para escritório de advocacia
A SEC acusou a Terraform Labs de canalizar aproximadamente US$ 166 milhões para a Dentons US LLC, sob a alegação de um adiantamento de honorários advocatícios. Esta ação, segundo o regulador, visa esconder ativos da empresa antes de possíveis litígios. Enquanto a SEC reconhece a Dentons como assessor jurídico, destaca o volume “extraordinário” dos fundos transferidos como preocupante. O órgão regulador busca agora recuperar US$ 81 milhões não utilizados em despesas legais, visando preservar os recursos para as vítimas do colapso da Terraform Labs.