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Em um movimento estratégico para reforçar seu portfólio de terapias inovadoras contra o câncer, a AstraZeneca (NASDAQ:AZN), gigante farmacêutica com sede em Cambridge, anunciou a aquisição da Fusion Pharmaceuticals (NASDAQ:FUSN) em um negócio avaliado em 2,4 bilhões de dólares. A Fusion, uma empresa notável no mercado de Nova York por seu trabalho pioneiro em radiofármacos, está na vanguarda de uma evolução significativa no tratamento oncológico, focando em terapias que miram com precisão células, tecidos ou órgãos específicos.
A AstraZeneca também é negociada na B3 através da BDR (BOV:A1ZN34).
A AstraZeneca destaca que este passo é fundamental para concretizar sua visão de transformar a abordagem terapêutica do câncer, movendo-se além dos métodos convencionais, como quimioterapia e radioterapia, para abraçar tratamentos altamente direcionados. O acordo estipula que a AstraZeneca oferecerá 21,00 dólares por ação da Fusion, complementados por um direito de valor contingente de 3,00 dólares por ação, que será acionado mediante a realização de um marco regulatório pré-definido.
A reação do mercado à notícia foi imediatamente perceptível, com as ações da Fusion experimentando uma expressiva alta, quase dobrando seu valor nas negociações pré-mercado para 21,30 dólares. Por outro lado, as ações da AstraZeneca experimentaram um leve recuo de 0,9% em Nova Iorque, reflexo da cautela do mercado quanto aos desdobramentos futuros deste grande investimento.
A valorização das ações da Fusion já vinha numa trajetória ascendente, com um impressionante aumento de 425% nos últimos doze meses, alimentado pelo crescente entusiasmo dos analistas pelo setor de radiofármacos e pela especulação em torno da Fusion como um potencial alvo de aquisições.
Este acordo segue-se a uma série de investimentos estratégicos da AstraZeneca, incluindo a recente aquisição da Amolyt Pharma, uma empresa francesa especializada em doenças raras, por um bilhão de dólares. A compra da Fusion Pharmaceuticals reforça o compromisso da AstraZeneca com a inovação no tratamento do câncer, especialmente no que diz respeito ao uso de radioconjugados de próxima geração, conforme destacado por Susan Galbraith, vice-presidente executiva de Pesquisa e Desenvolvimento em Oncologia da AstraZeneca.
