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Delta Air Lines Inc. (NYSE:DAL) enfrenta a possibilidade de postergar as entregas de suas aeronaves Boeing 737 Max 10 até o ano de 2027, conforme declarações de Ed Bastian, CEO da companhia.
A Delta Air Lines também é negociada na B3 através da BDR (BOV:DEAI34).
Em julho de 2022, a Delta anunciou a aquisição de 100 jatos Boeing 737 Max 10, em um negócio avaliado em cerca de US$ 13,5 bilhões com base nos preços de tabela, além da opção de adquirir até 30 aeronaves adicionais. A previsão inicial era que as entregas começassem em 2025. Contudo, diante dos recentes desenvolvimentos e desafios enfrentados pela Boeing, os planos da Delta podem sofrer consideráveis ajustes.
Esse atraso vem à tona após incidentes recentes aumentarem as preocupações sobre a segurança e certificação do modelo da Boeing (NYSE:BA), em especial depois de um incidente em 5 de janeiro envolvendo a explosão de um plugue de porta em um 737 Max 9 durante o voo.
A Boeing tem estado sob intensa vigilância, com o modelo 737-10 — o maior dentre a série Max, capaz de acomodar até 230 passageiros — ainda aguardando aprovação da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA). Bastian mencionou em entrevista à Bloomberg que a expectativa inicial da Delta para o início das entregas era possivelmente no final de 2025, mas agora projeta um atraso adicional de um a dois anos.
A Delta, que até o momento não opera nenhum modelo da série MAX da Boeing, espera com o MAX 10 competir com o A321 neo da Airbus, que tem se mostrado altamente bem-sucedido no mercado. O MAX 10 representa uma parcela significativa, mais de um quinto, dos pedidos pendentes da série MAX.
Apesar dos desafios, Bastian afirmou que a Delta está “confortável” com as medidas de proteção estabelecidas em seu contrato de compra, que inclui medidas contra possíveis atrasos, embora detalhes específicos não tenham sido divulgados. A companhia aérea mantém discussões contínuas com a Boeing (BOV:BOEI34) para resolver “vários problemas” relacionados ao modelo 737 Max.
