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Ouro Alcança Novo Recorde com Especulações sobre o Fed e Riscos Globais

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Nesta terça-feira, o ouro atingiu um novo marco, registrando uma alta histórica, impulsionado pela combinação de compras por fundos e especulações acerca de futuras alterações na política monetária do Federal Reserve, além de preocupações geopolíticas e financeiras que contribuíram para o fortalecimento do rali do metal precioso.

O preço do ouro experimentou um aumento de até 1,3%, atingindo US$ 2.141,79 a onça, antes de moderar seus ganhos. Este pico ultrapassou o recorde anterior de US$ 2.135,39 estabelecido três meses atrás, marcando uma fase significativa de valorização.

Desde a última quinta-feira, o ouro viu um acréscimo superior a 4% em seu valor, motivado por uma mistura de expectativas de políticas monetárias mais flexíveis, tensões geopolíticas crescentes e a possibilidade de uma correção nos mercados de ações.

Contribuições para este aumento vieram de fundos macro e da tendência de compra por consultores de trading de commodities, conforme apontado por Ryan McKay, estrategista de commodities na TD Securities.

A velocidade deste movimento surpreendeu alguns analistas do mercado, dada a ausência de mudanças significativas nas expectativas em relação às políticas do Fed ou outros indicadores macroeconômicos que pudessem servir como catalisadores para tal impulso.

James Steel, analista na HSBC Holdings, expressou surpresa com a rapidez da ascensão, notando a falta de uma causa direta para tal movimento.

Alguns analistas sugerem que o aumento do risco de correção nos mercados de ações, após dados fracos do setor industrial dos EUA, pode ter incentivado investidores a migrarem das ações para o ouro, conforme indicado por Ole Hansen, estrategista de commodities no Saxo Bank.

Embora ainda exista incerteza quanto ao momento exato de uma possível mudança na política do Fed, sinais de aproximação dessa alteração têm sustentado o valor do ouro desde meados de fevereiro.

As expectativas de corte na taxa de juros em junho mostram um aumento, o que tradicionalmente favorece o ouro, um ativo que não rende juros.

Além disso, a entrada de fundos macro no mercado do ouro, que se mantiveram distantes até recentemente, marcou uma nova fase de compras no rali do ouro.

Dados recentes da CFTC revelam que fundos de hedge e gestores aumentaram suas posições otimistas no ouro, embora tenham também aumentado as posições de venda, refletindo uma certa incerteza no mercado.

Apesar dos ganhos, observou-se uma desconexão crescente entre os preços à vista do ouro e os fluxos de saída de ETFs lastreados no metal, com o patrimônio do SPDR Gold Shares atingindo seu ponto mais baixo desde julho de 2019.

No entanto, a demanda persistente dos bancos centrais pelo ouro e a procura por barras e moedas de ouro ajudaram a sustentar os preços, assim como a demanda sazonal durante o Ano Novo Lunar na China.

Diante de um cenário de incertezas geopolíticas e econômicas, o papel do ouro como ativo de refúgio ganha destaque, especialmente com a aproximação da eleição presidencial nos EUA e as tensões no Oriente Médio.

Ewa Manthey, estrategista de commodities no ING Groep, reforça a perspectiva positiva para o ouro em meio às especulações sobre o Fed e as contínuas tensões geopolíticas.

Paralelamente, o ouro ainda busca alcançar seus picos históricos ajustados pela inflação, estabelecidos há mais de uma década. Enquanto isso, o bitcoin também registra valores recordes, embora ainda seja cedo para definir seu papel como ativo seguro, segundo Ryan McIntyre, da Sprott Asset Management.

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