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UBS concretiza venda de ativos securitizados do Credit Suisse para a Apollo em estratégia de simplificação pós-aquisição

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O UBS Group AG (NYSE:UBS) anunciou a venda do portfólio de produtos securitizados do adquirido Credit Suisse para a Apollo Global Management (NYSE:APO). Esta venda, avaliada em US$ 8 bilhões, faz parte de um plano maior do UBS para desfazer-se de ativos considerados não essenciais, buscando uma maior eficiência operacional e simplificação de seu portfólio.

O UBS Group AG também é negociado na B3 através da BDR (BOV:UBSG34).

A Apollo Global Management, uma renomada firma de investimentos, assumirá os “mecanismos de financiamento com garantia sênior” anteriormente pertencentes ao Credit Suisse. O UBS prevê um lucro líquido de aproximadamente US$ 300 milhões com esta transação, o que é esperado para impactar positivamente os resultados do primeiro trimestre de 2024.

Este acordo não só marca um avanço significativo na integração do Credit Suisse pelo UBS mas também representa uma renegociação de termos previamente estabelecidos entre o Credit Suisse e a Apollo, em um esforço final do banco suíço para reestruturar-se e evitar o colapso.

A conclusão desta venda contribuirá para a liberação de capital anteriormente alocado a atividades não essenciais, além de promover uma redução de custos e complexidade dentro da organização, de acordo com Sergio Ermotti, presidente-executivo do UBS.

O resgate do Credit Suisse, ocorrido em março do ano passado e patrocinado pelo governo, foi um marco na história bancária suíça, destacando a fragilidade e os desafios enfrentados pelo setor financeiro. A aquisição pelo UBS foi vista como um passo crucial para estabilizar a situação e garantir a continuidade dos serviços bancários essenciais.

Analistas do mercado, como Daniel Bosshard do Luzerner Kantonalbank, interpretam a venda dos ativos securitizados como um sinal positivo, indicando que a integração do Credit Suisse pelo UBS pode estar superando as expectativas iniciais. Essa percepção se refletiu no desempenho das ações do UBS, que apresentaram uma valorização de aproximadamente 8% no ano, apesar de uma leve queda no início das negociações em Zurique na quarta-feira.

O processo de desinvestimento dos negócios de securitização de produtos, incluindo hipotecas iniciado pelo Credit Suisse em 2022, previa a retenção de cerca de US$ 20 bilhões em ativos no banco, a serem gerenciados pela Apollo. O UBS, por sua vez, manterá qualquer ativo que não seja transferido para a Apollo, embora o valor exato dos ativos remanescentes no UBS ainda não tenha sido divulgado.

A venda em questão não apenas representa um passo significativo na reestruturação pós-aquisição do UBS, mas também destaca a contínua transformação do setor bancário suíço, que busca adaptar-se a um ambiente financeiro cada vez mais dinâmico e desafiador.

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