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Vendas no varejo crescem 2,5% em janeiro, segundo IBGE

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Em janeiro de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 2,5%, frente a dezembro, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, a variação havia sido de -1,4%. A média móvel trimestral variou 0,4% no trimestre encerrado em janeiro.

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista subiu 4,1% frente a janeiro de 2023, oitavo avanço seguido. O acumulado nos últimos 12 meses variou 1,8%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de

construção, o volume de vendas cresceu 2,4% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de 0,8%, superior ao trimestre encerrado em dezembro (-0,1%).

Na série sem ajuste sazonal, que inclui, além das atividades citadas, o atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, o varejo ampliado cresceu 6,8%, acumulando alta de 2,9% em 12 meses.

Em janeiro, o comércio varejista brasileiro cresceu 2,5% na comparação com o mês anterior, após a queda registrada em dezembro (-1,4%). É a primeira alta desde setembro de 2023, quando o crescimento no volume de vendas foi de 0,8%. Após esse registro, houve dois meses de estabilidade (-0,3% em outubro e 0,2% em novembro) e a queda de dezembro. Com o resultado de janeiro, o comércio passou a operar 0,8% abaixo do nível recorde da série histórica da pesquisa, atingido em outubro de 2020, e 5,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.

Cinco das oito atividades avançaram em relação a dezembro

Em janeiro de 2024, na série com ajuste sazonal, houve taxas positivas em cinco das oito atividades pesquisadas: Tecidos, vestuário e calçados (8,5%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (6,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,2%), Móveis e eletrodomésticos (3,6%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%).

Por outro lado, entre dezembro e janeiro, houve taxas negativas nos demais grupos de atividades do varejo: Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,2%).

As duas atividades adicionais que compõem o varejo ampliado nesse indicador tiveram trajetória distinta: Veículos, motos, partes e peças cresceu 2,8% e Material de Construção variou -0,2% em volume.

Seis atividades do varejo avançaram frente a janeiro de 2023

Em relação a janeiro de 2023, seis dos oito setores investigados no comércio varejista avançaram: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (7,1%), Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,4%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,3%), Tecidos, Vestuário e Calçados (0,7%), Combustíveis e lubrificantes (0,6%) e Móveis e eletrodomésticos (0,3%).

Os outros dois recuaram na mesma comparação: Livros, jornais, revistas e papelaria (-9,0%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%).

No comércio varejista ampliado, houve taxas positivas nas três atividades adicionais que são consideradas na comparação com o mesmo período do ano anterior: Veículos, motos, partes e peças ( 11,9%), Material de Construção (0,4%) e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (16,1%).

O setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria cresceu 7,1%, na comparação com janeiro de 2023, registrando a maior amplitude dentre todos os oito setores do varejo e o 11º resultado no campo positivo no indicador interanual. O último mês com resultado negativo foi fevereiro de 2023 (-0,5%). Em termos de resultado acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 4,7% até dezembro de 2023 para 5,9% até janeiro de 2024, o setor mostra aumento na intensidade de crescimento.

Com alta de 6,4% na comparação com janeiro de 2023, o setor de Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, completa, em janeiro de 2024, 18 meses consecutivos de variações positivas no indicador interanual. O setor, que teve crescimento a partir do segundo semestre de 2022, registrou sua última taxa no campo negativo em julho de 2023 (-0,3%). Na comparação dos últimos 12 meses, a atividade também acumula ganhos: 4,0% até janeiro de 2024, resultado que cresce em relação ao patamar de 3,7% acumulado até dezembro de 2023.

O setor de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, na comparação interanual, cresceu 4,3% em relação a janeiro de 2023, após o resultado de -0,9% de dezembro. Nessa comparação dos últimos 12 pontos, seis foram de resultados negativos e seis de resultados positivos. Em termos do acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 2,0% até dezembro de 2023 para 1,4% em janeiro, o setor demonstra diminuição na intensidade de crescimento.

O setor de Tecidos, vestuário e calçados cresceu 0,7% em janeiro de 2024, no indicador interanual, terceiro resultado positivo (5,8% em novembro e 0,6% em dezembro). A atividade foi uma das que mais acumulou perdas no período inicial de pandemia de Covid-19, em 2020, com posterior recuperação em 2021, quando passou a acumular ganhos no indicador dos últimos doze meses, cenário que se sustentou até novembro de 2023, último mês a registrar um acúmulo positivo para este indicador. Nos 14 meses seguintes, o acúmulo passa a ser negativo, chegando a 4,7% de perdas em janeiro de 2024.

O setor de Combustíveis e Lubrificantes, em janeiro de 2024, apresentou alta de 0,6% nas vendas em relação a janeiro de 2023. Esse resultado é maior que o registrado em dezembro de 2023, quando indicou estabilidade (0,1%) na mesma comparação. Desde julho de 2023, o setor vinha apresentando resultados negativos em relação ao mesmo período do ano anterior (-2,3% em julho, -3,4% em agosto, -8,5% em setembro, -9,3% em outubro e -1,8% em novembro). Adicionalmente, ao analisar o acumulado dos últimos doze meses, percebe-se que o setor manteve uma perda de intensidade de crescimento ao longo do tempo: 11,8% até setembro;7,9% até outubro; 5,7% até novembro; 3,9% até dezembro de 2023; e 2,2% até janeiro de 2024.

A atividade de Móveis e eletrodomésticos variou 0,3% nas vendas frente a janeiro de 2023, após queda de 3,3% em dezembro. Desde julho de 2023, o setor tem alternado meses de queda com posterior recuperando no mês seguinte: 3,3% em julho; -1,2% em agosto; 2,0% em setembro; -0,4% em outubro; e 5,3% em novembro. No entanto, no indicador que compara os últimos 12 meses, o setor também apresenta ganhos (0,6%), resultado que vem se mantendo no campo positivo desde agosto de 2023, quando havia registrado 0,4%.

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria teve queda de 9,0% na comparação de janeiro de 2024 com janeiro de 2023, maior amplitude no campo negativo desde setembro de 2023, quando registrou -18,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Ao todo são 12 meses de quedas consecutivas no indicador interior. Em 12 meses, o setor acumula perdas de 8,0% até janeiro de 2024, abaixo do patamar estabelecido em dezembro (-4,6%).

Empresas de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, setor que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, entre outras, contabilizaram -2,2% frente a janeiro de 2023, 21ª queda consecutiva, apesar de ser a menos intensa no indicador interanual de todo o período. Além disso, o indicador acumulado dos últimos 12 meses continua a registrar perdas (-10,5% para janeiro 2024) desde junho de 2022.

No comércio varejista ampliado, a atividade de Veículos e motos, partes e peças cresceu 11,9% nas vendas frente a janeiro de 2023, oitavo resultado positivo para o setor, na base interanual. O último mês com queda neste indicador havia sido abril de 2023 (-2,0%). No acumulado dos últimos 12 meses, o resultado é de ganhos crescentes: 7,3% até novembro; 8,2% até dezembro de 2023; e janeiro até 8,7%.

Já o setor de Material de construção apresentou taxa positiva após queda no mês anterior: 0,4% em janeiro de 2024 comparado com janeiro de 2023, contra -2,2% em dezembro de 2023. O setor também se destacou pelo seu crescimento no início da pandemia de Covid-19, apresentando resultados positivos no indicador interanual de junho de 2020 (22,6%) até junho de 2021 (5,4%), iniciando trajetória de queda até julho de 2023 (apenas março de 2023 e janeiro tiveram resultados positivos: 1,2% e 1,1%). Nos últimos 12 meses, o acúmulo é de -1,9%, de intensidade igual ao mês anterior: -1,8% até dezembro de 2023.

Por fim, as empresas de Atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo apresentaram alta de 16,1% em janeiro de 2024 comparado com janeiro de 2023, sexto resultado positivo consecutivo e maior valor da série histórica, que se inicia em janeiro de 2023. Nos últimos doze meses, o resultado é de ganhos (2,1% até janeiro).

Vendas crescem em 24 das 27 UFs em relação a dezembro

Em janeiro, na série com ajuste sazonal, o comércio varejista avançou 2,5%, com resultados positivos em 24 das 27 unidades da federação, com destaque para Mato Grosso (8,6%), Bahia (6,2%) e Acre (4,7%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram três UFs: Santa Catarina (-1,0%), Minas Gerais (-0,1%) e Maranhão (-0,1%).

Na mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 foi de 2,4%, com resultados positivos em 21 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (9,4%), Mato Grosso (8,7%) e Maranhão (7,3%). Por outro lado, seis das 27 Unidades da Federação registraram queda na margem, com destaque para Santa Catarina (-2,1%), Ceará (-1,9%) e Espírito Santo (-1,6%).

Na comparação anual, as vendas sobem em 25 das 27 UFs

Frente a janeiro de 2023, o comércio varejista nacional avançou 4,1%, com resultados positivos em 25 das 27 unidades da federação, com destaque para Amapá (16,8%), Mato Groso (11,9%) e Bahia (11,8%). Por outro lado, houve queda nas outras duas: Paraíba (-2,3%) e Espírito Santo (-0,7%).

Já no varejo ampliado, na mesma comparação, houve resultados positivos em 23 das 27 UFs, com destaque para Maranhão (23,8%), Tocantins (18,2%) e Amapá (13,5%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram três estados: Roraima (-5,2%), Espírito Santo (-4,2%) e Mato Grosso do Sul (-2,6%). No Acre, houve estabilidade (0,0%).

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