A Exxon Mobil (NYSE:XOM), uma das maiores empresas petrolíferas do mundo, enfrentou um primeiro trimestre desafiador, com resultados financeiros que não atenderam às expectativas do mercado.

A Exxon Mobil também é negociada na B3 através da BDR (BOV:EXXO34).

Na sexta-feira (26), a empresa divulgou que seu lucro por ação foi de US$ 2,06, inferior à previsão de US$ 2,20 dos analistas da LSEG. Apesar de uma receita de US$ 83,08 bilhões, superior aos US$ 78,35 bilhões esperados, foi menor que a receita de US$ 86,56 bilhões reportada no ano anterior.

O lucro líquido da Exxon Mobil no período foi de 8,22 bilhões de dólares, representando uma queda de 28% em comparação com os 11,43 bilhões de dólares do ano anterior. Esta redução substancial é atribuída principalmente à erosão das margens de refino e ao colapso dos preços do gás natural, que caíram 37% apenas este ano.

Embora os preços do petróleo tenham subido mais de 16% e os futuros da gasolina quase 32% desde o início do ano, esses aumentos não foram suficientes para contrabalançar os ventos contrários em outras áreas da indústria. O segmento de combustíveis da Exxon viu seus lucros despencarem 67%, caindo para 1,38 bilhões de dólares, em grande parte devido às margens de refino reduzidas em comparação com os picos do ano passado.

Por outro lado, o segmento de produtos químicos da empresa teve um desempenho notavelmente melhor, com os lucros mais que dobrando para 785 milhões de dólares, em comparação com os 371 milhões de dólares do mesmo trimestre do ano passado.

Além dos desafios operacionais, a Exxon está imersa em uma disputa legal com a Chevron sobre a aquisição pendente da Hess Corp., evidenciando as tensões competitivas no setor. A Chevron, por sua vez, confirmou expectativas de concluir o acordo com a Hess até 2024.

Este trimestre prova ser um teste de resiliência para a Exxon Mobil, à medida que a empresa busca superar os obstáculos internos e externos que impactam sua performance financeira e operacional.