Hot Features
Premium
Aumente o nível de sua negociação com nossas ferramentas poderosas e insights em tempo real, tudo em um só lugar.
Um episódio preocupante ocorreu durante a decolagem de um voo da Southwest Airlines (NYSE:LUV), quando uma tampa de motor de um Boeing 737-800 (NYSE:BA) se desprendeu e colidiu com a asa da aeronave. O incidente, que não resultou em feridos, levou a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos a iniciar uma investigação para determinar as causas e possíveis falhas que levaram à ocorrência.
A Southwest Airlines e a Boeing também são negociadas na B3 através das BDRs (BOV:S1OU34) e (BOV:BOEI34), respectivamente.
O voo 3695 da Southwest estava programado para sair do Aeroporto Internacional de Denver com destino ao aeroporto de Houston Hobby, transportando 135 passageiros e seis tripulantes. No entanto, após a decolagem, a aeronave precisou retornar ao aeroporto de origem devido à perda da capota do motor, conseguindo pousar em segurança e ser rebocada até o portão.
Os passageiros afetados pelo incidente foram acomodados em outro avião da companhia, chegando a Houston com aproximadamente quatro horas de atraso. A aeronave envolvida no incidente, que entrou em serviço em junho de 2015, está sob revisão pelas equipes de manutenção da Southwest Airlines, que até o momento não divulgaram quando foi realizada a última manutenção do motor.
Este incidente chama atenção para a segurança dos Boeing 737-800, pertencentes à geração anterior do modelo 737, conhecido como 737 NG, e que foi posteriormente substituído pelo 737 MAX. A Boeing, que enfrentou críticas e investigações após outros incidentes com seus aviões, encaminhou as perguntas relacionadas ao ocorrido para a Southwest.
A situação ganhou destaque após a divulgação de um vídeo na plataforma de mídia social X, mostrando a tampa do motor danificada e o logotipo da Southwest parcialmente rasgado. Este evento ocorre em um contexto de escrutínio intenso sobre a Boeing, especialmente após um incidente com um jato 737 MAX 9 da Alaska Airlines, que levou a FAA a tomar medidas restritivas contra a fabricante, incluindo a suspensão do modelo MAX 9 e a exigência de um plano para resolver questões de controle de qualidade.
Além disso, a FAA propôs inspeções obrigatórias e substituições de componentes em aviões Boeing 737 NG, em resposta a um incidente fatal envolvendo pás de ventilador em 2018. As investigações da FAA também se estendem a outros problemas recentes nos motores da frota de aviões Boeing operados pela Southwest, destacando a necessidade contínua de vigilância e melhorias na segurança aeronáutica.
