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Na manhã desta terça-feira (30), o gigante do fast-food, McDonald’s (NYSE:MCD), divulgou seus resultados do primeiro trimestre, os quais ficaram abaixo das estimativas. Com um lucro ajustado por ação de US$ 2,70, ligeiramente abaixo das expectativas de US$ 2,72, a empresa enfrentou desafios decorrentes do conflito no Oriente Médio, que afetou suas receitas.
O McDonald’s também é negociado na B3 através da BDR (BOV:MCDC34).
Apesar de registrar um crescimento de 5% na receita, totalizando US$ 6,17 bilhões, o segmento dos Mercados Licenciados para o Desenvolvimento Internacional, abrangendo regiões como o Oriente Médio, Ásia e América Latina, sofreu um declínio de 0,2% nas receitas devido à guerra na região.
O lucro líquido de US$ 1,93 bilhão, equivalente a US$ 2,66 por ação, superou os números do ano anterior, que foram de US$ 1,8 bilhão ou US$ 2,45 por ação. Esta melhoria foi acompanhada por uma despesa antes dos impostos de US$ 35 milhões, relacionada à reorganização da empresa, anunciada há mais de um ano.
Apesar do crescimento, as vendas nas mesmas lojas nos EUA aumentaram apenas 2,5%, abaixo das expectativas de 2,6%. O aumento nos preços do menu contribuiu para um aumento no valor médio das compras, porém, isso também resultou na diminuição da frequência de clientes de baixa renda. A empresa enfrentou uma redução no tráfego de consumidores devido ao aumento de preços e à preferência por refeições caseiras.
Apesar desses desafios, o McDonald’s está implementando estratégias para impulsionar seu crescimento. Com iniciativas como a introdução da rede de bebidas CosMc’s e uma parceria exclusiva para vender donuts Krispy Kreme em suas lojas, a empresa busca fortalecer sua posição no mercado.
Além disso, com planos ambiciosos de expansão, incluindo a abertura de 10 mil novos restaurantes e o aumento do número de membros ativos em seu programa de fidelidade, o McDonald’s está otimista em relação ao seu futuro, apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor de fast-food.
