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Por que as ações da PepsiCo estão em queda apesar de superar os resultados do primeiro trimestre?

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Na terça-feira (23), as ações da PepsiCo (NASDAQ:PEP) sofrem uma queda, apesar dos resultados financeiros robustos apresentados pela gigante dos refrigerantes e proprietária de marcas renomadas como Lay’s e Doritos. Embora os ganhos e as receitas tenham superado as expectativas, Wall Street pareceu direcionar sua atenção para outros aspectos.

Durante o primeiro trimestre de 2024, a PepsiCo registrou um lucro de US$ 1,61 por ação, com uma receita total de US$ 18,3 bilhões. Esses números superaram as previsões dos analistas da FactSet, que esperavam um lucro de US$ 1,52 por ação e uma receita de US$ 18,1 bilhões.

A empresa reiterou suas projeções financeiras para o ano de 2024, mantendo a expectativa de alcançar um crescimento orgânico da receita de 4%, juntamente com um aumento de 8% no lucro por ação.

Apesar desses resultados sólidos, as ações da PepsiCo registram queda de 2,6%, chegando a US$ 171,96 por ação.

A PepsiCo também é negociada na B3 através da BDR (BOV:PEPB34).

Os investidores demonstraram preocupação com os impactos contínuos de um recall de segurança alimentar que levou à retirada de vários produtos Quaker das prateleiras. No primeiro trimestre, as vendas dos produtos Quaker nos Estados Unidos diminuíram 22% em relação ao ano anterior, agravando um declínio já observado no quarto trimestre do ano anterior, quando as vendas caíram 8%.

Este declínio nas vendas dos produtos Quaker afetou negativamente o crescimento orgânico da receita da PepsiCo, reduzindo-o em aproximadamente um ponto percentual, chegando a 2,7% no primeiro trimestre. No entanto, a administração da empresa expressou otimismo durante uma teleconferência sobre os lucros, indicando que espera que a produção retorne ao normal nos próximos meses e que os impactos financeiros do recall sejam mitigados ao longo do ano.

Além disso, a queda nas ações reflete os desafios enfrentados pelas empresas de bens de consumo para aumentar os preços em resposta à inflação, sem afastar excessivamente os clientes. No primeiro trimestre, embora os preços líquidos efetivos dos produtos da Pepsi tenham subido 5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, o volume de vendas diminuiu em relação ao ano anterior, especialmente nas Américas, onde as vendas de bebidas e salgadinhos registraram quedas significativas.

No entanto, as vendas internacionais permaneceram robustas, com aumentos de receita de 6% e 3% nos mercados asiáticos e europeus, respectivamente, e um crescimento impressionante de 16% no negócio da América Latina. Embora esses ganhos tenham sido parcialmente compensados pela valorização do dólar em relação a outras moedas.

Além dos desafios de inflação e vendas, a PepsiCo enfrenta pressões adicionais, incluindo preocupações sobre os gastos dos consumidores em meio à inflação e taxas de juros mais altas, bem como potenciais impactos negativos de boicotes relacionados ao conflito entre Israel e Hamas e dificuldades nas negociações com varejistas europeus, como o Carrefour.

Apesar das preocupações de curto prazo, os analistas de Wall Street expressaram otimismo em relação às perspectivas de longo prazo da PepsiCo, com um preço-alvo médio de US$ 187 por ação, representando um potencial de ganho de quase 8% em relação aos níveis atuais.

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