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Reinold Geiger avança para a privatização da L'Occitane com apoio financeiro da Blackstone

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Reinold Geiger, o magnata por trás da L’Occitane International SA (TG:COC), está perto de anunciar uma grande jogada para retirar a empresa de cuidados com a pele do mercado de ações de Hong Kong, marcando o fim de uma era de 14 anos de cotação pública. A Blackstone Inc. (NYSE:BX), um dos maiores gestores de ativos alternativos do mundo, pode ser o braço financeiro dessa transição, fornecendo o suporte necessário para tal empreitada através de financiamento de dívida, segundo a Bloomberg.

Após uma suspensão nas negociações em Hong Kong, aguarda-se um comunicado que poderá esclarecer os termos deste acordo potencial, o qual sugere um prêmio de 20% sobre o preço de ação prévio à especulação, elevando o valor da proposta para cerca de HK$ 26 por ação. Este passo, ainda sujeito a finalização e potencialmente vulnerável a imprevistos, sinaliza uma transição estratégica para a L’Occitane, avaliada em cerca de HK$ 43,6 bilhões, e que tem em Geiger um controlador de mais de 70% de suas ações.

Esta manobra de Geiger não só evidencia um possível planejamento de sucessão na liderança da L’Occitane, mas também marca o possível término de um período desafiador para a empresa, conhecida por seus produtos emblemáticos como cremes para as mãos e óleos de banho inspirados na Provence. Após a renúncia de Geiger como CEO em 2021 e mudanças subsequentes na liderança executiva, a empresa se vê em um ponto de inflexão, buscando renovar seu posicionamento e estratégia em um mercado global competitivo.

A história da L’Occitane, que remonta a 1976 na França, é marcada pela visão de expansão global de Geiger, que se tornou um acionista significativo em 1994. Sua decisão de focar na Ásia, apesar de inicialmente desafiadora, contribuiu para o crescimento internacional da marca, que hoje possui oito marcas e cerca de 3.000 pontos de venda em 90 países. No entanto, a presença da empresa na Ásia representa apenas um terço de suas receitas, enquanto as Américas emergem como um mercado em crescimento.

O cenário na China, um mercado crítico para a L’Occitane, torna-se cada vez mais complexo diante da concorrência acirrada de gigantes globais e o surgimento de marcas locais impulsionadas pelo crescente sentimento nacionalista. A despeito de ser o principal mercado da L’Occitane em anos anteriores, a China foi recentemente ultrapassada pelos Estados Unidos em termos de vendas, refletindo os desafios e a necessidade de adaptação da empresa em um ambiente de negócios em constante evolução.

Este potencial fechamento de capital sob a liderança de Geiger, com o apoio da Blackstone, pode ser um ponto de virada para a L’Occitane, proporcionando uma nova direção e estratégia para enfrentar os desafios futuros no dinâmico mercado global de cosméticos.

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