O dólar devolveu nesta quinta-feira boa parte do estresse do início da semana, quando novos indicadores mostraram o mercado de trabalho americano muito aquecido, jogando mais incertezas no ar em relação à política monetária do Fed.
O alívio no câmbio e nos demais ativos de risco veio das declarações de Jerome Powell ontem, após a decisão que manteve os juros americanos entre 5,25% e 5,5%. O presidente do Fed disse que um novo aumento dos juros americanos é improvável, possibilidade que era o principal temor dos investidores até o momento.
Porém, Powell deixou claro que a inflação segue acima da meta, que não houve progresso em seu controle nos últimos meses e que o início dos cortes de juros poderá levar mais tempo, até que o Fed tenha confiança na trajetória da inflação rumo à meta de 2%.
Por aqui, a melhora no clima externo veio acompanhada da notícia de que a Moody’s alterou da perspectiva do rating soberano “Ba2”, de “estável” para “positiva”, abrindo caminho para um possível “upgrade” da nota em breve.
O dólar à vista fechou em baixa de 1,53%, a R$ 5,1128, após oscilar entre R$ 5,1004 e R$ 5,1634. Às 17h05, o dólar futuro para junho caía 1,70%, a R$ 5,1290.
Lá fora, o índice DXY recuava 0,39%, para 105,343 pontos. O euro subia 0,13%, a US$ 1,0727. A libra ganhava 0,10%, a US$ 1,2536. E a moeda japonesa registrava forte apreciação, com o dólar cotado a 153,261 ienes (-1,27%).
Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
01/4/2024 | 5,0585 | 5,0591 | 0,87% | 0,0438 |
02/05/2024 | 5,1128 | 5,1134 | -1,53% | -0,0793 |
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