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Executiva da Baidu renuncia após endossar cultura ‘996' e despertar indignação nas redes sociais

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A Baidu Inc. (NASDAQ:BIDU), empresa líder em busca na internet na China, ganhou as manchetes nesta semana, após Qu Jing, chefe de relações com a mídia da empresa, renunciar devido à repercussão causada por seus vídeos promovendo a cultura de trabalho “996”.

A Baidu também é negociada na B3 através da BDR (BOV:BIDU34).

A cultura de trabalho “996” refere-se a uma prática de trabalho na China onde os funcionários trabalham das 9 da manhã às 9 da noite, seis dias por semana. Essa rotina, que soma 72 horas semanais, é comum em muitas empresas de tecnologia chinesas, sendo frequentemente criticada por sua intensidade e impacto na saúde dos trabalhadores.

Em uma série de publicações no Douyin, versão chinesa do TikTok, Qu defendeu a necessidade de estar disponível 24/7 e criticou a postura de seus subordinados em relação ao trabalho árduo. “Não sou sua sogra”, afirmou ela em um dos vídeos, o que gerou uma enxurrada de críticas e reacendeu o debate sobre as práticas laborais extenuantes na indústria tecnológica chinesa.

A cultura “996” tem sido alvo de críticas e investigações, mesmo com Pequim tentando coibir o excesso de trabalho com uma série de regulamentações desde 2020. No entanto, a pressão por produtividade persiste, exacerbada pela recente recessão econômica que limitou as oportunidades de emprego.

Após a repercussão negativa, Qu Jing pediu desculpas publicamente, esclarecendo que suas opiniões eram pessoais e não refletiam as políticas da Baidu. Ela retirou seus vídeos e substituiu sua página por uma nota de desculpas.

Apesar do pedido de desculpas, a controvérsia destacou a persistente aceitação de jornadas laborais exaustivas na indústria tecnológica chinesa e gerou um debate robusto sobre a sustentabilidade e ética dessas práticas em um ambiente já pressionado por regulamentações e desafios econômicos.

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