Um incidente envolvendo um voo da Air Senegal, operado pela Transair, trouxe preocupações renovadas com a segurança aérea. O avião derrapou durante a decolagem no Aeroporto Internacional Blaise Diagne, conforme anunciado pelo Ministério de Infraestrutura e Transportes do Senegal.

Em um evento separado, um Boeing 737-800 da Corendon Airlines enfrentou problemas ao pousar no aeroporto de Gazipasa, com um dos pneus estourando. Felizmente, este incidente não resultou em feridos. Este caso se soma a outro acidente recente envolvendo um Boeing 767 de carga, que arrastou o nariz pela pista de Istambul devido a falhas no trem de pouso.

Em resposta ao incidente no Aeroporto Internacional Blaise Diagne, o governo do Senegal iniciará uma investigação para apurar as causas do acidente, que resultou em discrepâncias nos relatórios de feridos. Segundo o governo, foram 10 feridos, mas de acordo com as autoridades aeroportuárias, foram 11. A aeronave envolvida, de matrícula 6V-AJE, está em operação desde 1994 e foi adquirida pela Transair em dezembro de 2023.

Esses incidentes ocorrem em um momento delicado para a Boeing (NYSE:BA), que já enfrenta intensa pressão após problemas com o modelo 737 Max no início do ano, incluindo uma explosão de painel aéreo. A empresa também está passando por mudanças significativas em sua liderança, com o anúncio da saída do CEO Dave Calhoun ao final do ano e a aposentadoria iminente do chefe da divisão de companhias aéreas comerciais, destacando um período de transição e desafios para o fabricante de aeronaves.

A Boeing também é negociada na B3 através da BDR (BOV:BOEI34).