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ISS apoia revisão independente da política de direitos humanos da Mondelez na Rússia e Ucrânia

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A Institutional Shareholder Services Inc. (ISS), uma influente empresa de consultoria, declarou apoio a uma proposta de investidores que pede uma análise independente sobre como a Mondelez International Inc. (NASDAQ:MDLZ) está implementando sua política de direitos humanos na Rússia e na Ucrânia.

A Mondelez International também é negociada na B3 através da BDR (BOV:MDLZ34).

A proposta, apresentada pela Wespath Benefits and Investments, destaca a necessidade de maior transparência por parte da fabricante de chocolate, permitindo que os investidores avaliem melhor seu desempenho em zonas de conflito, especificamente na Rússia e na Ucrânia. A Mondelez e a Glass Lewis & Co., outro consultor de procuração, se opõem à proposta. Os investidores votarão sobre a medida na reunião anual em 22 de maio.

Desde a invasão russa à Ucrânia em 2022, várias empresas americanas, incluindo McDonald’s, Kellogg e Starbucks, encerraram suas operações na Rússia. No entanto, a Mondelez e outras empresas decidiram permanecer, enfrentando críticas por continuar a pagar impostos ao governo russo. Apesar das promessas de retirada, a Mondelez expandiu algumas operações, aumentando as importações de certos produtos.

Em 2023, as vendas da Mondelez na Rússia caíram para pouco mais de um bilhão de dólares, representando cerca de 3% do total da empresa. Apesar do declínio nas vendas, a lucratividade da divisão russa manteve-se acima dos níveis históricos, conforme declarado pela empresa em fevereiro.

Consultorias como ISS e Glass Lewis têm grande influência nas decisões dos acionistas, pois muitos investidores utilizam suas recomendações para orientar seus votos. A ISS argumentou que as ações da Mondelez resultaram em boicotes e críticas de clientes, funcionários e investidores. Isso foi exacerbado por comentários do CEO Dirk Van de Put ao Financial Times, sugerindo que os investidores não se importavam moralmente com a permanência da empresa na Rússia.

A Mondelez defendeu sua posição, afirmando que sair do país poderia resultar na entrega de seus ativos ao governo russo e seus aliados. A empresa argumentou que seus padrões e práticas robustos de direitos humanos já existentes tornam a proposta de relatório adicional desnecessária e duplicada.

A ISS, no entanto, ressaltou que a Mondelez não forneceu informações claras sobre uma devida diligência reforçada na Rússia e na Ucrânia, afirmando que uma revisão independente seria benéfica para os acionistas. A Glass Lewis, apesar de reconhecer os riscos de direitos humanos, concordou com a posição da Mondelez de que a empresa já forneceu divulgações suficientes sobre suas operações na Rússia e os riscos envolvidos.

O relatório da ISS também citou uma advertência do Departamento de Estado dos EUA, alertando que empresas operando na Rússia correm o risco de se envolver em violações de direitos humanos e do direito internacional por parte do governo russo.

Os acionistas decidirão sobre a proposta de análise independente na reunião anual da Mondelez em 22 de maio, enquanto a discussão sobre a atuação da empresa em zonas de conflito continua a atrair atenção global.

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