O Brasil está se aventurando novamente nos mercados globais de dívida pela segunda vez este ano, alinhando-se a outras nações em desenvolvimento que buscam capital por meio da emissão de nova dívida. Desta vez, o país está oferecendo notas sustentáveis de sete anos com uma taxa inicial em torno de 6,625%.
Os recursos obtidos com a emissão serão destinados ao pagamento de dívidas públicas e ao financiamento de projetos sustentáveis, conforme a estrutura de sustentabilidade nacional. A emissão da nova dívida ocorre em meio a um período de volatilidade nos mercados brasileiros, exacerbado pelas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a ausência de planos para cortes de gastos, o que aumentou as preocupações fiscais.
Apesar dos desafios, o governo tem buscado novas formas de aumentar a receita pública, embora enfrente dificuldades no Congresso. Recentemente, os formuladores de políticas decidiram manter a taxa Selic em 10,5%, em uma tentativa de acalmar os investidores.
Aposta em volatilidade moderada nos mercados globais
O Brasil aproveita um momento de volatilidade moderada nos mercados globais, onde os investidores esperam que a desaceleração da inflação leve a cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA.
Rogério Ceron, secretário do Tesouro, afirmou que o plano é emitir títulos, incluindo os ESG, pelo menos duas vezes ao ano. Até agora, os títulos em dólares do Brasil registraram uma perda de 0,7% este ano.
Em janeiro, o Brasil realizou uma oferta recorde de 4,5 bilhões de dólares em títulos, seguida por uma emissão de 2 bilhões de dólares em títulos de sustentabilidade em novembro, parte do esforço para apoiar a agenda ambiental de Lula.
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