Na segunda-feira (29), o McDonald’s (NYSE:MCD) reportou resultados mistos no segundo trimestre, mas as ações fecharam em alta de 3,74% para US$ 261,42. Apesar de lucros ajustados de US$ 2,97 por ação, abaixo da previsão de Wall Street de US$ 3,07, e receitas de US$ 6,49 bilhões, aquém da estimativa de US$ 6,62 bilhões, a empresa viu otimismo dos investidores devido à nova estratégia de refeições de baixo valor.
O McDonald’s também é negociado na B3 através da BDR (BOV:MCDC34).
Os lucros do segundo trimestre caíram 6,3% em relação ao ano anterior, marcando o primeiro declínio anual desde o terceiro trimestre de 2022. As vendas no mesmo restaurante nos mercados dos EUA e internacionais caíram 0,7% e 1,1%, respectivamente. A diminuição na contagem de clientes foi parcialmente compensada por aumentos nos preços dos menus.
Em uma teleconferência, a gerência expressou otimismo sobre a nova refeição de US$ 5, lançada em 25 de junho, destinada a atrair clientes de baixa renda. Joe Erlinger, presidente do McDonald’s EUA, afirmou que as vendas das refeições de US$ 5 superaram as expectativas e começaram a melhorar a percepção da marca em relação ao valor e à acessibilidade.
Desde o lançamento da refeição de US$ 5, a contagem de clientes melhorou, embora isso ainda não tenha se traduzido em crescimento nas vendas. A gerência espera que, com a continuidade das promoções nos próximos seis meses, o tráfego de clientes aumente e se converta em maiores gastos.
Apesar dos desafios impostos pela inflação, a administração do McDonald’s está confiante na capacidade da empresa de superar a crise devido à sua escala e vantagens competitivas.
Erlinger destacou que o restaurante modernizado e o menu simplificado ajudarão a manter o crescimento da empresa. A confiança em uma recuperação é reforçada pela expansão global do McDonald’s e suas novas iniciativas, como a rede de bebidas CosMc’s.