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Goldman Sachs vê retorno promissor no segundo trimestre: lucros e receitas em alta

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O Goldman Sachs (NYSE:GS) revelou um sólido relatório de lucros no segundo trimestre, apontando sinais iniciais de um retorno sustentado nas operações dos mercados de capitais. O banco reportou um lucro trimestral de US$ 3,04 bilhões, superando as expectativas dos analistas, e marcando um aumento significativo em comparação com os US$ 1,22 bilhão do ano anterior. As taxas de banco de investimento aumentaram 21% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 1,73 bilhãoEste crescimento reflete um aumento na receita de subscrição de dívida e ações, além de uma leve alta nas receitas de consultoria. As ações do Golman Sachs listadas em Nova Iorque subiram 1,56% na manhã de segunda-feira (15).

O Goldman Sachs também é negociado na B3 através da BDR (BOV:GSGI34).

A maior parte do crescimento na subscrição de ações foi impulsionada por ofertas públicas iniciais e conversíveis. As receitas de renda fixa, moedas e commodities (FICC) também apresentaram um aumento significativo de 17%, totalizando US$ 3,18 bilhões. Analistas do JP Morgan e Citi destacaram a força dos resultados do Goldman, prevendo um aumento no ímpeto das operações de banco de investimento no segundo semestre deste ano.

O lucro por ação também subiu consideravelmente, de US$ 3,08 para US$ 8,62. As receitas totais alcançaram US$ 12,73 bilhões, em contraste com os US$ 10,9 bilhões reportados no mesmo período do ano passado. As receitas de gestão de ativos e patrimônio cresceram 27% em comparação com os US$ 3,05 bilhões do ano anterior, alcançando US$ 3,88 bilhões, impulsionadas por taxas mais altas e ganhos em investimentos em ações.

A receita de negociação de ações também apresentou um aumento, passando de US$ 2,97 bilhões para US$ 3,17 bilhões. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido tangível teve um aumento significativo, de 4,4% para 11,6%. No entanto, o private banking e os empréstimos tiveram uma leve queda nas receitas.

David Solomon, CEO do Goldman, enfatizou o desempenho robusto das divisões de bancos e mercados globais, bem como da gestão de ativos e patrimônio.

As recentes reduções de pessoal e a mudança estratégica de foco nos empréstimos ao consumidor contribuíram para uma melhora significativa na relação custo-receita da empresa. Esse desenvolvimento foi considerado positivo pelos credores, refletindo uma gestão mais eficiente dos recursos financeiros.

Bancos altamente envolvidos em serviços de mercados de capitais, como assessoria em fusões e ofertas públicas, estão se beneficiando do retorno gradual da atividade após um período prolongado de inatividade. A diminuição da incerteza econômica, regulatória e geopolítica está incentivando mais empresas a realizar grandes negócios.

Os resultados do segundo trimestre do Goldman mostraram um crescimento substancial em várias áreas-chave comparado ao ano anterior. Lucros, receitas de gestão de ativos, negociação de FICC e taxas de banco de investimento apresentaram aumentos significativos, evidenciando um retorno promissor para a instituição financeira. Analistas permanecem otimistas sobre as perspectivas futuras, vendo uma revitalização no acesso aos mercados de novas emissões.

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