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Grupo SBF (SBFG3): lucro líquido de R$ 229 milhões no 2T24

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O Grupo SBF, dona da Centauro, registrou um lucro líquido de R$ 229 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), revertendo prejuízo líquido de R$ 33,6 milhões apurado em igual período do ano anterior.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou R$ 218,50 milhões, um crescimento de 46,70% na comparação anual.

As vendas líquidas consolidadas cresceram 7,6% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 1,713 bilhão, com ambas as unidades de negócios acelerando o crescimento.

Já o lucro bruto foi de R$ 852,8 milhões no 2T24, um aumento de 12,6% na base anual.

A margem bruta consolidada aumentou 2,5 p.p. (pontos percentuais) em relação ao ano anterior, impulsionada principalmente pelos níveis mais baixos de remarcações e pelo mix de canais da Fisia (+2,7 p.p em relação ao ano anterior, +0,6 p.p em relação ao trimestre anterior), enquanto a margem da Centauro enfrentou bases difíceis em relação ao ano anterior, mas melhorou sequencialmente (-0,6 p.p em relação ao ano anterior, +1,2 p.p em relação ao trimestre anterior), com um mix de produtos mais assertivo e um canal digital mais rentável.

VISÃO DO MERCADO

A XP Investimentos avalia que o O Grupo SBF divulgou resultados sólidos do 2T24, com destaque para a aceleração do crescimento de ambas as unidades de negócio e para a rentabilidade.

Na Fisia, a XP destaca uma forte recuperação no canal atacado e uma redução contínua das remarcações no DTC, porém com aceleração das lojas físicas. Quanto à Centauro, o menor fluxo de pessoas foi compensado por um aumento da conversão e da cesta de compras.

O Itaú BBA comenta que os resultados do Grupo SBF superaram suas estimativas bastante conservadoras em todos os aspectos. Tanto a Centauro quanto a Fisia registraram crescimento de receita acima das estimativas (em 4% e 7%, respectivamente), bem como margens brutas melhores do que o esperado.

O Ebitda ajustado foi de R$ 244 milhões, veio 23% acima da estimativa do BBA, gerando uma margem de 14,3% (aumento de 4,2 pp na base anual e 2,1 pp acima da estimativa anterior). A dinâmica do capital de giro continuou sua tendência positiva, melhorando em 41 dias na base anual. No geral, o banco espera uma reação positiva do mercado.

A equipe de research do BBA ainda cita que a empresa optou pelo programa de transação fiscal do governo do estado de São Paulo para liquidar voluntariamente dívidas passadas de ICMS, resolvendo um passivo fiscal significativo. “Essa ação não recorrente afetou positivamente os resultados trimestrais do grupo em R$ 176 milhões”, destaca o banco.

O Itaú BBA mantém classificação equivalente à compra e preço-alvo de R$ 17.

Os números do Grupo SBF também ficaram acima das expectativas do Goldman. “Embora a administração tenha reiterado que continua focada na rentabilidade e na geração de fluxo de caixa, também apresentou uma surpresa positiva na receita”, diz o Goldman Sachs.

Segundo o Goldman Sachs, a empresa continuou a progredir na normalização da margem bruta e dos estoques na Fisia, o que – juntamente com um bom controle de despesas em geral – resultou em um sólido ganho de margem Ebitda ano a ano, amplamente em linha com as expectativas.

Por fim, o banco americano acredita que os investidores também receberão bem o progresso do SBFG na redução do endividamento, que diminuiu sequencialmente para 1,1 vez dívida líquida/Ebitda, impulsionado por melhores dinâmicas de capital de giro (especialmente nos estoques), maiores margens e capex limitado. Dessa forma, o banco reitera recomendação de compra e preço-alvo de R$ 16.

Os resultados da Grupo SBF (BOV:SBFG3) referente suas operações do segundo trimestre de 2024 foram divulgados no dia 29/07/2024.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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